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Síndrome do Pequeno Poder

O poder fascina desde sempre e, sobretudo, nos ambientes de trabalho. Chegar a altos cargos e conquistar a tal almejada liderança e, consequentemente, o poder, é desejo da grande maioria das pessoas.

Acontece que, infelizmente, são poucas as pessoas que possuem maturidade e estrutura emocional para lidar com esse poder e quando começam a “liderar” sem estar preparado para tal, acabam metendo o pé pelas mãos, agindo de forma autoritária e não razoável, falando o que não deve falar, agindo como não deve agir e cobrando o que não pode cobrar.

Conhecido como síndrome do pequeno poder, esse comportamento se caracteriza  pelo autoritarismo por parte de alguém que, ao receber algum tipo de poder, o usa de forma absoluta, exaltada e inadequada, agindo como verdadeiro imperador, o que compromete seriamente a produtividade da equipe, causa conflitos graves e interfere negativamente nos relacionamentos interpessoais.

Por isso é necessário que as empresas preparem seus funcionários para lidar com o “poder”, assim como é vital que cada pessoa se prepare para lidar com uma possível ascensão profissional.

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De modo geral, são os indivíduos com baixa inteligência emocional, os que foram/são oprimidos pelos seus superiores ou os que estão insatisfeitos na empresa quem caem nessa cilada de se achar superior aos colegas, buscando oprimi-los de alguma forma para, assim, mostrarem uma superioridade que, muitas vezes, é fantasiosa.

Em muitos casos, indivíduos inseguros, ao chegar em posições de liderança, tentam esconder essa característica, que é visível, fazendo com que os outros se sintam dessa maneira para, assim, desviar a atenção dele mesmo.

Há, ainda, os que não se acostumam com as novas “propostas hierárquicas”, pois se antes o superior hierárquico dificilmente era confrontado, hoje os questionamentos são constantes, e isso também gera inseguranças, além de fazer minar arrogância de quem acha que suas decisões e posicionamentos são inquestionáveis.

Pra Não Cair Na Cilada

Como ninguém está imune a passar esse tipo de situação, é importante entender que ninguém “se faz” sozinho, que uma equipe não é uma pessoa só e que, estando “no alto”, você precisará tanto ou ainda mais do apoio dos outros.

Quem não lidera corretamente, quem não consegue gerir adequadamente os membros de uma equipe, tende a fracassar, não importa qual seja o cargo que se ocupe. Por isso, é preciso ter humildade para solicitar a cooperação das pessoas e deixar a arrogância de lado, além de entender que as inseguranças que surgirão são decorrentes da sua atual posição.

Para Lidar Com Colegas com a Síndrome

É preciso ter em mente que, inicialmente, é o seu chefe quem determina o que você deve fazer ou não, e se o colega não é o seu chefe direto, ele não pode determinar que você faça isso ou aquilo. Lógico que cooperar é importante, mas deve-se tomar cuidado para que a coisa não seja abusiva, afinal, passividade diante de abusos não pode ser tolerada, já que é maléfica tanto para o oprimido como para a equipe. Portanto, aprender a estabelecer limites é essencial no ambiente de trabalho.

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