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Bichos de estimação ajudam no tratamento de doenças

O ditado diz que o cachorro é o melhor amigo do homem. Ele não está errado, mas sim incompleto. A verdade é que os bichinhos de estimação pode, sim, ser os melhores amigos dos seres humanos. Se quem tem um pet já sabe o quanto é grande o amor que se sente por esses pequeninos, quem ainda não tem pode ter a oportunidade de aproveitar dos benefícios de cada um deles em terapias alternativas.

Bichos de estimação ajudam no tratamento de doenças
Bichos de estimação ajudam no tratamento de doenças

Os benefícios da convivência com os bichinhos são aceitos até mesmo pela medicina mais tradicional. O Hospital Albert Einstein, em São Paulo, passou a aceitar recentemente as visitas de animais a pacientes em tratamento. Cachorros, gatos e passarinhos podem entrar no hospital com uma autorização especial, e muitos dos médicos e outros profissionais da saúde já percebem a evolução na melhora de seus pacientes com a presença deles.

A equipe de enfermagem determina como e onde será a visita, e deixa o paciente lá convivendo um pouco com os bichinhos. O acompanhamento pela equipe de segurança do hospital é obrigatório, mas os ganhos são gigantescos. Membros do time que implementa a humanização no Einstein dizem que o encontro com um cão querido, por exemplo, pode levar a relaxar e retomar a vontade de seguir no tratamento.

Além da presença dos bichinhos conhecidos nos hospitais, há também outra possibilidade. É o caso da Terapia Assistida por Animais, em que um animalzinho levado pelo médico ajuda na recuperação do paciente e funciona até mesmo como um ‘terapeuta assistente’. Os animais escolhidos para isso tem um certo perfil; são mais tranquilos, sociáveis e receptivos ao toque e carinho de várias pessoas desconhecidas. É comum que se ouça falar no uso de cães e cavalos nesse tipo de terapia, mas até mesmo coelhos, tartarugas e golfinhos podem ser muito importantes nesse propósito.

Algumas condições costumam ser tradicionalmente tratadas usando os bichinhos, principalmente aquelas que envolvem distúrbios que interferem no convívio social. Crianças com autismo ou hiperatividade costumam ver melhoras significativas dos sintomas a partir da convivência com os animais.

Doenças com tratamentos longos e que causam muito desgastes podem ter o período de cuidados passado com mais leveza usando um animal de estimação. É o caso do câncer, principalmente na fase da radioterapia e da quimioterapia. Para profissionais que já trabalharam com esse tipo de terapia, a melhora é nítida. A redução da ansiedade e alívio da dor e desconforto comuns à quimioterapia são notáveis.

Condições como estresse e depressão também tem os sintomas reduzidos a partir do contato com os pets. Do lado físico, pacientes com algum tipo de paralisia também podem enfrentar a fisioterapia com muito mais leveza ao lado dos bichinhos. Até mesmo os adultos passam a encarar as sessões como uma brincadeira, o que agiliza o tratamento e até o deixa um pouco divertido. Quem disse que os bichinhos de estimação só davam trabalho?

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