Mais pessoas estão vivendo com HIV no Brasil, vivendo mais e melhor, o que de fato é muito importante. Obviamente, melhor seria se não houvessem infectados, no entanto, se existem pessoas portadoras do vírus HIV, é fundamental que essas pessoas tenham qualidade de vida. Mas os pesquisadores dizem que é realmente uma boa notícia, porque as pessoas estão vivendo com a doença através de um tratamento médico mais eficaz, ao invés de morrerem de seu progresso inexorável.
Mas a boa notícia vem na forma de novos tratamentos que podem impedir as pessoas de contrair o HIV. As pesquisas sobre a AIDS nos trouxe alguns avanços extraordinários nos últimos anos. Quando o paciente faz o uso correto dos medicamentos e ainda consegue combiná-los com as outras medidas preventivas que conhecemos, temos uma “caixa de ferramentas” fenomenal à nossa disposição para reduzir a transmissão radicalmente.
Esses avanços incluem novas formas de prevenir a transmissão, bem como evidências crescentes de que o tratamento precoce e eficaz do HIV em pessoas já infectadas, na verdade, impede a propagação do vírus para outras pessoas.
Alguns pesquisadores estão animados com as perspectivas de encontrar o “Santo Graal” para o tratamento da AIDS, em outras palavras, uma cura real para a terrível doença. Outro sinal de progresso envolve a taxa de transmissão do HIV, estima-se que para cada 100 pessoas que vivem com HIV, apenas cinco acabam transmitindo a doença para outra pessoa.
Isso é um declínio de 89% na taxa estimada de transmissão do HIV desde pico da epidemia em meados dos anos 1980. Todo esse progresso tem levado pesquisadores esperançosos e sonhando com o que antes era impensável, descobrir uma cura real para o HIV.
O interesse está crescendo em torno do conceito de tentar encontrar a tão sonhada cura para o HIV, e em última análise, fazer com que esses pacientes não necessitem de terapia para que eles possam levar uma vida normal novamente. No entanto, os pesquidores advertem que falar de uma cura não deve ser tomado como um sinal de que os médicos estão perto da meta.
Esta é uma esperança aspiracional, ou seja, ainda não existem resultados animadores. Os pesquisadores ainda dizem que é necessário mais apoio do governo para que novas pesquisas e estudos sejam feitos, só assim é possível obter bons resultados. No entanto, principalmente fora do Brasil, o mundo passa por uma crise financeira e isso torna esse investimento mais difícil.