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Novos estudos descobrem 3 genes associados à distúrbios do esôfago

Mutações em três genes foram encontradas em um número expressivo de pessoas que sofrem com distúrbios do esôfago, inclusive câncer de esôfago e esôfago de Barret (uma complicação da doença do refluxo gastroesofágico). As descobertas podem ajudar a identificar indivíduos mais propensos à estas condições , além de abrir um leque de opções para a descoberta de novos tratamentos mais eficazes.

Encontrar genes com essa predisposição pode melhorar a avaliação de risco pré-mórbido. Os desenvolvimentos são extremamente importantes, já que no mundo inteiro casos de câncer de esôfago aumentaram cerca de 65% nos últimos 30 anos, sendo que,  especificamente o esôfago de Barrett (que acredita-se que ultrapasse os casos de câncer) afeta cerca de 12% da população geral. Na condução do estudo, os investigadores identificaram três genes principais, conhecidos como MSR1, ASCC1 e CTHRC1, associados ao câncer de esôfago e esôfago de Barret.

De 120 pacientes analisados, 15 pessoas apresentaram mutações nestes três genes. Os autores do estudo (Healt & Life College) apontaram, no entanto, que novas pesquisas são necessárias para apoiar estas novas constatações.

Eles acrescentaram que estudos mais aprofundados também podem ser necessários para explorar as causas de como esses genes podem ser usados ​​para diagnosticar ou avaliar o risco dos pacientes com doenças do esôfago.

Esse aumento significante de diagnósticos de doenças do esôfago também indica o aumento do uso de substâncias químicas prejudiciais ao organismo, sendo que, o consumo de bebidas álcoolicas e o tabagismo são as causas mais comum, sendo os fatores principais de 90% dos casos de distúrbios do esôfado.

Por não apresentar sintomas específicos, o câncer de esôfago dificilmente é detectado em seu estágio inicial, por isso, seu tratamento acaba se tornando mais difícil. No entanto, alguns sintomas são recorrentes, como a dificuldade ou dor ao engolir, dor no peito, vômitos, náuseas e a perda de apetite. Na maioria dos casos, a dificuldade de engolir indica que a doença está em sua fase avançada.

Esses sintomas acabam provocando a perda de peso do indivíduo, que pode emagrecer cerca de 10% de seu peso corporal. Como a grande maioria das doenças, o diagnóstico do câncer de esôgago e do esôgafo de Barret em sua fase inicial pode aumentar significativamente as chances de cura total, por isso, é fundamental submeter-se a exames regularmente. É sempre bom salientar que reduzir ou se possível não fazer uso de álcool e cigarro é a melhor maneira de se prevenir contra doenças do esôfago, juntamente com hábitos alimentares saudáveis.

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