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Novos métodos para diagnosticar depressão pós-parto

Pesquisadores espanhois informaram ter desenvolvido algumas formas de detectar 80% dos casos de depressão pós-parto, que acomete cerca de 10% das mulheres da população geral. Com diagnóstico precoce de depressão pós-parto será possível intervir para impedir seu desenvolvimento entre as mulheres que correm esse risco.

Os pesquisadores examinaram os registros de cerca 1.500 mulheres espanholas, que deram à luz em um período de 11 meses, em sete hospitais diferentes. Eles criaram vários métodos, que segundo eles, podem prever se uma mulher vai desenvolver depressão dentro de poucas semanas após o parto.


Seu método alcançou taxas muito mais precisas do que vários outros modelos, de acordo com o estudo, publicado recentemente em “Métodos de Informação em Medicina”. Agora, o método precisa de avaliação clínica, para que os psiquiatras possam começar a testá-lo diretamente em pacientes, a fim de estudar o verdadeiro potencial destas novas ferramentas.

Os pesquisadores analisaram fatores de risco que estão ligados diretamente à depressão pós-parto, incluindo o histórico familiar de problemas psiquiátricos, o nível de apoio social para a mãe e para o estado de genes ligados à doença.

Eles também detectaram dois fatores importantes;  a idade avançada e trabalho durante a gravidez, ambos foram associados a um risco reduzido de depressão pós-parto. Ter um filho é o sonho da maioria das mulheres, por isso, muitas mulheres acabam se sentindo muito culpadas quando dão à luz e sentem infelizes nesse momento tão especial.

No entanto, é preciso encarar esse problema de frente e não se culpar por ele, pois esta condição deve ser vista como uma doença. Duarante e após a gravidez, acontecem diversas mudanças no corpo de uma mulher, tanto físicas quanto emocionais. Tantas alterações podem deixar as mulheres mais tristes, anciosas e muito confusas com a nova responsabilidade que acabou de se apresentar.

A depressão pós-parto assim como outros transtornos relacionados, ao contrário do que se imagina, são condições muito comuns. Podemos classificar e dividir estes transtornos em três, “tristeza materna”, “depressão pós-parto” e “psicose pós-parto”. A tristeza materna, geralmente afeta a mulher um dia após o parto, onde é comum a mudança súbita de humor. Na maioria dos casos, a tristeza materna termina em poucos dias e não é necessário tratamento médico.

A depressão pós-parto ocorre dias após o nascimento do bebê, os sintomas são os mesmo da tristeza materna, porém, muito mais fortes, impendindo a mulher de realizar suas tarefas diárias. Nesse caso, o tratamento médico é necessário. A psicose pós-parto é a mais perigosa, pois é uma doença mental que pode colocar a vida da mulher em risco. Alucinações sonoras, sentimentos estranhos, insônia, raiva e forte agitação são os sintomas mais comuns. Mulheres com psicose pós-parto devem ser internadas o mais rápido possível, pois podem colocar sua vida e a dos outros em risco.

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