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O risco da cirurgia plástica na adolescência

A adolescência é o período em que ocorrem as maiores transformações no corpo e na mente de um ser humano.

Uma imensidão de mudanças que transformam meninos e meninas em homens e mulheres, em franco desenvolvimento de suas capacidades cognitivas, físicas e emocionais. No entanto, o afã de não se sentirem excluídas por estarem atrasadas em relação às demais, leva muitas adolescentes a pensarem, cedo demais, em intervenções cirúrgicas de estética. E é sobre o risco da cirurgia plástica na puberdade que falaremos hoje.

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A necessidade de aceitação do grupo…

Nessa idade, os adolescentes experimentam a construção de relações sociais diferentes daquelas que vivenciaram quando crianças.

Há uma necessidade intensa de pertencer a um grupo, de ser identificado por esse grupo e ser igual aos demais, numa espécie de comunidade, em que se é excluído quando os padrões não são obedecidos. E é o medo dessa rejeição que leva muitos meninos, mas, em especial, as meninas, a pensarem em intervenções estéticas para adequarem o seu corpo ao padrão estabelecido entre seus pares.

A cirurgia para elevação da autoestima

Por outro lado, a cirurgia estética é muito bem-vinda quando, em vez de servir como instrumento para se anular e igualar aos demais, serve para elevar a autoestima daqueles que se encontram insatisfeitos com o seu corpo, em casos como os da chamada “orelha de abano”, por exemplo.

Nessas situações, a cirurgia tem um efeito benéfico para o psicológico do adolescente, que deixa de ter em sua vida um incômodo que o constrange e impede de relacionar-se com os demais.

Os riscos da cirurgia estética na adolescência…

Não há nenhum risco à saúde do adolescente que já possui maturidade física para realizar intervenções estéticas corretivas em seu corpo.

O grande apelo dos cirurgiões plásticos, porém, diz respeito aos demais jovens, ainda em formação. Para esses, é aconselhável esperar a idade de 18 anos, para os meninos, e 16, para as meninas, antes de se pensar numa cirurgia plástica estética. Isso porque o corpo dos adolescentes mais novos ainda está em desenvolvimento e uma operação nessa idade traria interferências à sua evolução física.

Além disso, para aqueles que já estão aptos fisicamente à cirurgia, é necessário um acompanhamento médico, com orientações claras e precisas para nortear a decisão do adolescente, que não deve ser movido a realizar a intervenção apenas para satisfazer um capricho, devendo estar consciente de que tais procedimentos, em alguns casos, podem ser irreversíveis.

Portanto, oriente o jovem que deseja fazer uma cirurgia estética a conversar com um especialista.

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