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Quem canta os males espanta

Nosso cérebro está dividido em duas partes, e cada parte é subdividida em vários componentes responsáveis pela coordenação de cada atividade do nosso corpo, como a fala, audição, visão, memória, coordenação motora, os sentimentos, entre outros. A parte esquerda está intimamente ligada à parte criativa e artística, enquanto nosso lado direito desenvolve o raciocínio e a lógica. Imagine a consequência positiva que você produz ao cantarolar no chuveiro ou quando desenvolve alguma atividade em sua casa. Naquela festa animada, onde todos revelam sua performance musical no karaokê, algo maior do que o som das suas vozes acontece. A saúde está sendo inconscientemente atingida.

Nossa cultura é profundamente influenciada pela música, onde vários ritmos e estilos são praticados. Dependendo da região os estilos podem variar. Músicas lentas, rápidas, clássicas, dançantes, instrumentais. A música internacional também é muito cantada, e muitas vezes, o entendimento da letra não é tão importante, já que as pessoas se interessam muito pelo ritmo e modismos.

A música possui uma linguagem universal, capaz de produzir reações em nosso corpo e mente. Além da alegria da musicalidade e ritmo, o canto produz vários benefícios. Educa a respiração, pois ao segurar a voz para manter a altura ou realizar alguma pausa é necessário respirar no momento certo para não perder a harmonia da canção. O canto equilibra o sistema neurológico, onde a mente relaxa, causando a sensação de bem estar e paz. O corpo relaxa, absorvendo todo o ambiente proporcionado pela música e promovendo maior circulação do sangue com o movimento dos músculos e nervos. O sistema imunológico também é acionado e reforça o organismo.

Uma das principais características desenvolvidas pelo canto e a liberação de uma série de emoções represadas. Não é novidade ver pessoas chorando ao cantar aquela música que lembra a pessoa amada ou algum acontecimento importante no passado. Pode acontecer também uma explosão de alegria e desabafo ao cantar as letras e músicas nos ritmos mais diversos. Não está se falando aqui sobre ser um cantor ou cantora, ou exercer o hábito ou profissão cantar. Somente a ação de cantar nos fins de semana em situações descontraídas e espontâneas, acompanhar a música que está tocando no CD ou DVD ou participar do momento devocional na liturgia da igreja, já é o suficiente para produzir os benefícios citados.

Quem canta agrada a saúde!

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