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Síndrome das pernas associada a pressão arterial elevada

Mulheres na meia idade que sofrem de uma condição comum chamada síndrome das pernas inquietas, correm um risco maior de se tornarem hipertensas. A síndrome das pernas inquietas é uma desordem motora sensorial que provoca sensações desagradáveis nas ​​pernas, e uma vontade irresistível de move-las, o que acaba se repetindo várias vezes durante a noite. A condição, que pode afetar entre 6 a 16% da popoulação adulta no Brasil, pode interromper o sono e causar sonolência diurna.

Para aqueles que experimentam a síndrome das pernas inquietas, devem consultar um médico para que o tratamento adequado seja indicado. O risco de hipertensão pode ser substancialmente reduzido, seguindo um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação equilibrada, atividade física regular e manter o peso corporal ideal. Um novo estudo realizado por pesquisadores franceses analisou essa correlação. Os pesquisadores coletaram dados de quase 100.000 mulheres, que tinham em média 50 anos de idade.

Em 2006, as mulheres foram questionadas sobre os sintomas que podem indicar a síndrome das pernas inquietas e também sobre a pressão arterial. Especificamente, elas foram questionadas sobre sensações incomuns, dores ou inquietação motora (desejo de se mover).

Mulheres que apresentaram cinco ou mais episódios no prazo de um mês foram consideradas como portadoras da síndrome das pernas inquietas. Os pesquisadores encontraram uma relação significativa entre a síndrome das pernas inquiteas e a pressão arterial. Mais de um quarto (26%) das mulheres que relataram de 5 a 14 casos da síndrome em um mês tinham pressão alta.

A ligação entre a síndrome das pernas inquietas e o aumento da pressão arterial se manteve o mesmo após os pesquisadores levaram em consideração outros fatores, como a idade, peso, tabagismo, acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco.

Na verdade, estudos anteriores em homens também descobriram uma ligação entre a síndrome das pernas inquietas e a pressão arterial elevada. Outros estudos também já haviam revelado que o sono interrompido também pode afetar a pressão arterial.

Por isso, se você não costuma ter boas noites de sono ou se a qualidade do seu sono não é perfeita, sua pressão arterial pode estar comprometida. O sono pode ajudar a combater a ansiedade, porém,  se você não dorme bem não terá um descanso suficiente para reduzir sua pressão arterial durante a noite. A pressão arterial tende a cair cerca de 20% durante a noite. Por isso, a síndrome das pernas inquietas pode abrir as portas para uma pressão arterial elevada.

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