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Síndrome metabólica associada a problemas nos rins

Pessoas com síndrome metabólica correm um risco maior de desenvolver problemas nos rins. A síndrome metabólica refere-se a presença de três ou mais ameaças à saúde, como: pressão arterial elevada, nível de açúcar elevado no sangue, nível baixo de bom colesterol, excesso de gordura na cintura / abdômen e níveis elevados de ácidos graxos. Sabe-se que pessoas com síndrome metabólica apresentam uma probalidade bem maior de desenvolver diabetes, doenças cardíacas, derrame e morte prematura. O novo estudo acrescenta a doença renal nessa lista.

Os pesquisadores analisaram dados de mais de 30.000 pessoas em 11 estudos, que examinaram a relação entre a síndrome metabólica e a doença renal.

A análise revelou que as pessoas com síndrome metabólica correm um risco 55% maior de sofrerem de problemas nos rins. Os pesquisadores também descobriram que as características individuais da síndrome metabólica estão associadas a doença renal.

O estudo também sugere que as pessoas podem ajudar a prevenir a doença renal, reduzindo o risco da síndrome metabólica através de uma dieta saudável, perdendo excesso de peso, controlando a pressão arterial, açúcar no sangue e o “mal” colesterol.

A síndrome metabólica é um conjunto de condições (aumento da pressão arterial, níveis elevados de insulina, excesso de gordura corporal em torno da cintura ou níveis anormais de colesterol) que ocorrem em conjunto, aumentando o risco de doença cardíaca, derrame e diabetes. Apresentar apenas uma dessas condições não caracteriza a síndrome metabólica, no entanto, contribui para o risco de diversas outras doenças. Se você tem síndrome metabólica ou qualquer um dos componentes da síndrome, as mudanças de estilo de vida podem retardar ou até mesmo prevenir o desenvolvimento de problemas graves de saúde.

A síndrome metabólica está ligada ao metabolismo do corpo, possivelmente a uma condição chamada resistência à insulina. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda a controlar a quantidade de açúcar na corrente sanguínea. Normalmente, o sistema digestivo quebra os alimentos que ingerimos em açúcar (glicose). O seu sangue carrega a glicose para os tecidos do seu corpo, onde as células irão usá-las como combustível.

A glicose entra nas células com a ajuda da insulina. Em pessoas com resistência à insulina, as células não respondem normalmente à insulina e a glicose não entra nas células com a mesma facilidade. O corpo reage produzindo uma quantidade maior de insulina para ajudar a glicose entrar em suas células. O resultado é maior do que os níveis normais de insulina no sangue.

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