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Toxinas ambientais ligadas à aterosclerose

Os poluentes ambientais, como as dioxinas, PCBs e pesticidas estão associados com o endurecimento das artérias (aterosclerose), de acordo com um novo estudo realizado na França. A aterosclerose é a principal causa subjacente de doenças cardiovasculares, que são as caussa mais comuns de morte nos países industrializados, afirmam os pesquisadores responsáveis pelo estudo.

Eles mediram os níveis de toxinas ambientais no sangue de cerca de 2 mil pessoas, onde também utilizaram o ultra-som para avaliar se de fato havia aterosclerose nas artérias dos participantes do estudo. Os pesquisadores afirmam ter encontrado uma ligação clara entre o aumento dos níveis orgânicos de toxinas ambientais e a aterosclerose, mesmo tendo levado em consideração outros fatores de risco. De fato, essas descobertas são muito importantes, pois indicam que a longa exposição à essas toxinas podem estar envolvidos na ocorrência de aterosclerose e, assim, podem levar a futuras doenças cardiovasculares e até mesmo a morte.

Nos EUA, e em muitos outros países do mundo, muitas dessas substâncias são proibidas atualmente, mas a verdade é que o controle e os critérios usados para a proibição de tais substâncias não funcionam como deveriam, obviamente, existem questões econômicas que “travam” esse controle, mesmo em grandes países.

No Brasil, esses critérios são ainda mais ignorados, apesar de diversas campanhas contra a poluição e problemas relacionados, pouco é realmente feito pelo governo. Enquanto não há uma concientização geral sobre esses problemas, as pessoas contiuam sofrendo os efeitos provocados pela poluição.

A verdade é que ingerimos essas toxinas de várias formas, seja na poluição das ruas, água “tratada”, ou com o alimento que nós comemos, e uma vez que são armazenados em nossos corpos, os níveis dessas toxinas se elevam a medida que ficamos mais velhos. Esse armazenamento de toxinas se acumula, causando o endurecimento das artérias, o que resulta em uma série de problemas cardiovasculares.

Em outros casos, esse acumulo acaba sendo posto para fora de formas mais agressivas, como por exemplo o câncer. Esse mal afeta principalmente as pessoas que vivem em cidades muito populosas e grandes centros industriais. Para reduzir os efeitos causados pelas toxinas ambientais é importante seguir uma dieta saudável, preferindo o consumo de alimentos orgânicos (se possível sem agrotóxicos).

Beber bastante água também irá ajudar a limpar o organismo, além de aumentar o consumo de fibras e bioflavonóides. Exercícios físicos sempre são bem vindos quando o assunto é saúde, sendo que, se preferir fazer atividades físicas ao ar livre, escolha áreas verdes ou ambientes que não tenham trânsito de automóveis. Dessa forma, estará minimizando os riscos de possíveis doenças provocadas por toxinas ambientais.

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Saúde bucal associada à risco de ataque cardíaco e AVC