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Vitiligo, uma doença marcada pelo estigma social

Toda vez que encontramos uma pessoa de boa aparência, um dos aspectos que, certamente, mais se destacam é a pele da pessoa. Aliás, a pele da pessoa reflete uma série de coisas: se a pessoa é vaidosa, se é desleixada, se fuma, certamente, ela ficará amarelada, e reflete uma série de doenças que podem ser adquiridas pelo contato com o meio ambiente ou simplesmente por somatizar um problema do próprio sistema imunológico da pessoa. Esse é o caso do vitiligo, ou leucoderma, que se caracteriza pela perda da pigmentação da pele, decorrente do ataque autoimune do próprio sistema imunológico do organismo ao melanócito – célula que produz a melanina que dá cor à pele. O resultado desse ataque são manchas de pele despigmentadas nas extremidades e que podem crescer ou permanecer do mesmo tamanho. Cerca de 1% da população é afetada por essa doença e em 30% dos casos são decorrentes de histórico familiar.

O que provoca problemas no sistema imunológico

O que provoca esse desajuste no sistema imunológico? O estresse, certamente, é um desses fatores, tanto que é capaz de fazer o corpo eliminar os pigmentos da pele. No entanto há outros fatores que desencadeiam essa doença e que são definidos por três teorias: a primeira, a imunológica, entende que é uma doença autoimune por formar anticorpos antimelanócitos e a vincula a outras doenças imunológicas, tais como diabetes, anemia, lupus, esclerose e síndrome de down, entre outras; a outra teoria é a cititóxica, que entende que metabólicos intermediários, que se formam durante a síntese da melanina, destruam as células melanocíticas e finalmente a última, a neural, em que um mediador neuroquímica seria o responsável pela destruição de melanócitos ou inibiria a produção de melanina.

Independentemente de todas essas teorias que não tem nenhum ponto em comum, se sabe também que o vitiligo tem a ver com disfunção emocional, o que torna necessário o tratamento psicológico.

Diagnóstico sem dificuldades

Por ser muito visível, o diagnóstico do vitiligo não é difícil de ser feito. Para identificar a manifestação das manchas em seu início, basta utilizar uma lâmpada de Wood. Apesar da facilidade de identificar seu surgimento, sabe-se que seu desenvolvimento é totalmente imprevisível.

Há diversas maneiras de tratar o vitiligo. Tudo vai depender do estágio em que se encontra a doença. Se ele for do tipo universal, em que há poucas áreas de pele normal, ou seja, possui manchas em mais de 50% da pele, o caminho é a despigmentação das áreas restantes da pele normal. Já para casos em que há poucas manchas e na fase inicial da doença, o melhor é adotar o tratamento tópico. Em casos em que se verifica que a doença estagnou, recomenda-se que sejam feitos minienxertos, que esteticamente tem se mostrado satisfatórios, ou o consumo de alimentos com carótenos – tomate –  ou betacarotenos  – cenoura – que dão uma proteção na pele e dão um tom amarelado.

É importante também tomar muito cuidado no contato com o sol, daí a necessidade de usar filtro solar, pois as lesões do vitiligo se queimam facilmente e o sol pode aumentar ou provocar novas lesões. Outro tratamento adotado é a fotoquimioterapia, que consiste no uso constante ou tópico de substâncias fotossensibilizantes, seguida pela exposição à radiação ultravioleta.

Talvez o caso mais famoso de vítima do vitiligo, seja do falecido cantor Michael Jackson. Seu caso era tão grave que a solução encontrada foi embranquecer o resto da pele. Segundo os dermatologistas, o cantor teria até adquirido câncer de pele, pois quem tem vitiligo em estágio avançado, está sujeito a isso, pois a doença acaba com o a melanina, que dá a coloração da pele e, ao mesmo tempo, a protege dos raios solares, e com isso, fica-se totalmente vulnerável a adquirir o carcinoma. No Brasil, outro caso é do apresentador de televisão do programa da TV Cultura “Manos e Minas” e rapper, Rappin’Hood, em que a doença aparece por meio de pequenas manchas ao redor dos olhos.

Trata-se, sem dúvida, de uma doença que, apesar de não ser contagiosa, carrega um estigma social muito forte, e que, por isso, necessita ser tratada bem no seu início, caso contrário, deixa a pessoa em uma situação difícil em seu convívio social.

Toda vez que encontramos uma pessoa de boa aparência, um dos aspectos que, certamente, mais se destacam é a pele da pessoa. Aliás, a pele da pessoa reflete uma série de coisas: se a pessoa é vaidosa, se é desleixada, se fuma, certamente, ela ficará amarelada, e reflete uma série de doenças que podem ser adquiridas pelo contato com o meio ambiente ou simplesmente por somatizar um problema do próprio sistema imunológico da pessoa. Esse é o caso do vitiligo, ou leucoderma, que se caracteriza pela perda da pigmentação da pele, decorrente do ataque autoimune do próprio sistema imunológico do organismo ao melanócitos – célula que produz a melanina que dá cor à pele . O resultado desse ataque são manchas de pele despigmentadas nas extremidades e que podem crescer ou permanecer do mesmo tamanho. Cerca de 1% da população é afetada por essa doença e em 30% dos casos são decorrentes de histórico familiar.

O que provoca problemas no sistema imunológico

O que provoca esse desajuste no sistema imunológico? O estresse, certamente, é um desses fatores, tanto que é capaz de fazer o corpo eliminar os pigmentos da pele. No entanto há outros fatores que desencadeiam essa doença e que são definidos por três teorias: a primeira, a imunológica, entende que é uma doença autoimune por formar anticorpos antimelanócitos e a vincula a outras doenças imunológicas, tais como diabetes, anemia, lupus, esclerose e síndrome de down, entre outras; a outra teoria é a cititóxica, que entende que metabólicos intermediários, que se formam durante a síntese da melanina, destruam as células melanocíticas e finalmente a última, a neural, em que um mediador neuroquímica seria o responsável pela destruição de melanócitos ou inibiria a produção de melanina.

Independentemente de todas essas teorias que não tem nenhum ponto em comum, se sabe também que o vitiligo tem a ver com disfunção emocional, o que torna necessário o tratamento psicológico.

Diagnóstico sem dificuldades

Por ser muito visível, o diagnóstico do vitiligo não é difícil de ser feito. Para identificar a manifestação das manchas em seu início, basta utilizar uma lâmpada de Wood. Apesar da facilidade de identificar seu surgimento, sabe-se que seu desenvolvimento é totalmente imprevisível.

Há diversas maneiras de tratar o vitiligo. Tudo vai depender do estágio em que se encontra a doença. Se ele for do tipo universal, em que há poucas áreas de pele normal, ou seja, possui manchas em mais de 50% da pele, o caminho é a despigmentação das áreas restantes da pele normal. Já para casos em que há poucas manchas e na fase inicial da doença, o melhor é adotar o tratamento tópico. Em casos em que se verifica que a doença estagnou, recomenda-se que sejam feitos minienxertos, que esteticamente tem se mostrado satisfatórios, ou o consumo de alimentos com carótenos – tomate –  ou betacarotenos  – cenoura – que dão uma proteção na pele e dão um tom amarelado.

É importante também tomar muito cuidado no contato com o sol, daí a necessidade de usar filtro solar, pois as lesões do vitiligo se queimam facilmente e o sol pode aumentar ou provocar novas lesões. Outro tratamento adotado é a fotoquimioterapia, que consiste no uso constante ou tópico de substâncias fotossensibilizantes, seguida pela exposição à radiação ultravioleta.

Talvez o caso mais famoso de vítima do vitiligo, seja do falecido cantor Michael Jackson. Seu caso era tão grave que a solução encontrada foi embranquecer o resto da pele. Segundo os dermatologistas, o cantor teria até adquirido câncer de pele, pois quem tem vitiligo em estágio avançado, está sujeito a isso, pois a doença acaba com o a melanina, que dá a coloração da pele e, ao mesmo tempo, a protege dos raios solares, e com isso, fica-se totalmente vulnerável a adquirir o carcinoma. No Brasil, outro caso é do apresentador de televisão do programa da TV Cultura “Manos e Minas” e rapper, Rappin’Hood, em que a doença aparece por meio de pequenas manchas ao redor dos olhos.

Trata-se, sem dúvida, de uma doença que, apesar de não ser contagiosa, carrega um estigma social muito forte, e que, por isso, necessita ser tratada bem no seu início, caso contrário, deixa a pessoa em uma situação difícil em seu convívio social.

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