Homens que estão um pouco acima do peso podem ser capazes de compensar os riscos para a saúde causados pelo excesso de peso ficando em forma. No entanto, mesmo se eles não conseguirem perder peso estarão agindo à favor da saúde se praticarem exercícios físicos regularmente. Atividades físicas ao longo do tempo podem ser mais importantes do que a a perda de gordura, quando estamos falando de sobrevivência. No entanto, uma coisa acaba levando à outra, pois se você está praticando exercícios físicos regularmente, é natural perder peso e consequentemente gordura. O estudo incluiu mais de 15 mil homens, que foram submetidos a pelo menos dois testes físicos.
Eles foram acompanhados por uma média de 11 anos. Durante o período de acompanhamento, os homens apresentaram uma probabilidade 39% menor de morrerem por qualquer causa, incluindo doenças cardíacas, se tivessem mantido ou melhorado a sua “desempenho” cardiovascular entre os dois testes de esteira.
E isso era verdade, independentemente se os participantes ganharam ou perderam peso entre os testes. Por outro lado, os homens que deixaram de fazer atividades físicas eram mais propensos a morrerem durante o estudo, mesmo se eles tivessem perdido peso ou tivessem mantido o mesmo peso entre os dois testes.
Vale lembrar, que as pessoas precisam se concentrar mais em manter ou aumentar as atividades físicas em vez de gastar tanta energia apenas para perder peso, não quer dizer que o peso ideal não é importante, mas é necessário que haja um equilíbrio. Os participantes do estudo também foram submetidos a pelo menos dois exames médicos completos, que foram espaçados, em média, cerca de seis anos de diferença.
O teste ergométrico implicava em correr por cerca de 30 minutos. Alterações de peso, entretanto, foram medidas através do índice de massa corporal (IMC), uma relação simples entre peso e altura.
Cerca de 6% dos homens morreram durante o restante do estudo. Alterações no IMC entre os dois exames não apresentaram efeito sobre a probabilidade de morte entre os participantes, uma vez que os pesquisadores levaram em conta fatores atenuantes, tais como idade, histórico médico familiar, condições médicas crônicas, como hipertensão arterial e diabetes, efeitos comportamentais como o tabagismo, e os níveis de atividades físicas entre os dois testes.
Em contraste, os homens cujos níveis de atividades físicas eram elevadas, apresentavam uma probabilidade 42% menor de morrerem de doenças cardíacas e 39% de morrerem de qualquer causa em comparação com aqueles cujos níveis de atividades diminuíram durante os exames, independentemente de quaisquer alterações de peso.