O método terapêutico surgiu na China há milhares de anos atrás e através de um mapa de ponto do corpo usa agulhas de aço inox para estimulá-los, assim, produzindo e liberando substâncias que agem no sistema nervoso central que auxiliam na solução de diversas doenças.
A técnica não tem contra-indicação, não produz efeitos colaterais, não age em cima da doença, mas no paciente em si. Já que a partir do mapeamento é possível conhecer o histórico dos sintomas e bloquear o desenvolvimento do problema. Além de atuar em casos com presença de doença, a acupuntura age no combate de problemas emocionais.
Com a chegada do inverno, o número de casos de pacientes com doenças respiratórios aumenta. Entre as mais comuns estão sinusite, asma, bronquite, rinite e enfisema. A acupuntura é usada para combater esses problemas, melhorando a respiração do paciente e visando o equilíbrio corporal, através da produção de substâncias que protegem o organismo.
Essa técnica é um método natural que tem tido muita procura, no intuito de combater problemas que envolvem a respiração. Os números da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que existem 300 milhões de asmáticos no mundo, no Brasil aparecem 8 mil novos casos de tuberculose, por ano.
E não para por aí, o índice de doenças como rinite e asma só aumenta. No país, morrem cerca de 8 pessoas por dia devido a complicações asmáticas, totalizando 2.500 em um ano, segundo o Ministério da Saúde.
A técnica é feita por sessões que levam cerca de 30 minutos e devem ser repetidas uma vez por semana, de acordo com o diagnostico, pelo período de 3 meses. Sendo que sessões para controle também devem ser realizadas.
A Dra. Aparecida Enomoto, graduada em Medicina Tradicional Chinesa, explica que a acupuntura produz a sensação de relaxamento, elimina as tensões, busca o equilíbrio através dos princípios Yin e Yang e produz serotonina e endorfina, hormônios relacionados ao bem estar.
Além dessa possibilidade, o método também apresenta resultados positivos quando o problema em questão é o crescimento e o desenvolvimento de crianças. A técnica auxilia na produção do hormônio do crescimento (GH) naturalmente.
O baixo crescimento deve ser diagnosticado antes da puberdade, em meninas entre 8 e 13 anos e para os meninos, entre 9 e 14. Com o diagnóstico precoce o resultado obtido é surpreendente.
Quando o organismo não produz o GH nas quantidades suficientes é preciso conhecer a causa dessa baixa, que pode envolver a glândula hipófise, tumores cerebrais, doenças pré-existentes, entre outras. São necessários exames clínicos, avaliações quanto à respiração e a alimentação da criança. A especialista recomenda, nesse caso, que a acupuntura seja aliada à dieta e a prática de exercícios físicos.
A sessão para produzir o GH leva cerca de 2 horas, após a inserção das agulhas nos pontos chaves, a criança fica em repouso por 20 minutos.