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Antidepressivos durante a gestação aumentam as chances de autismo

Estudos recentes revelam que o uso de antidepressivos e medicamentos similares durante a gravidez aumentam a probabilidade de que as crianças sejam diagnosticadas com autismo ou outros distúrbios relacionados. O novo estudo é o primeiro a analisar a relação entre antidepressivos e o risco do desenvolvimento do autismo.

Os antidepressivos, conhecidos como inibidores seletivos da recaptação da serotonina, podem ser extremamente perigosos no início da gravidez. As Crianças que foram expostas às drogas durante o primeiro trimestre, tiveram quase cinco vezes mais chances de desenvolver um transtorno psíquico, como o autismo, em comparação às crianças não expostas aos medicamentos. O estudo foi publicado na revista “Bela Vita”.
A pesquisa analisou cerca de de 400 crianças com autismo, onde foi encontrada forte relação entre o transtorno e o uso de medicamentos contra a depressão. A saúde mental das mães durante a gravidez  é um grave problema de saúde pública, obviamente, problemas de natureza psicológica devem ser tratados (assim como doenças físicas), porém, os métodos de tratamento devem ser analisados com muita atenção.

Quando a depressão não é tratada durante a gravidez, pode trazer vários riscos para a mãe e para o bebê, tais como, nascimento prematuro, problemas relacionados ao crescimento, além de aumentar significativamente as chances do desenvolvimento de problemas mentais. Além disso, a depressão durante a gravidez tende a se arrastar após o nascimento do bebê, o que é classificado de depressão pós parto, esse transtorno pode afetar significativamente a saúde do bebê, já que a doença tende a se afastar do bebê, diminuindo o contato entre mãe e filho que é extremante importante, principalemente nos primeiros meses após o nascimento da criança.

Este estudo revelou um grande número de mães que faziam uso de antidepressivos, como por exemplo o Prozac, cujos filhos apresentavam autismos ou transtornos relacionados. Já se sabe que a depressão não interfere nas chances ou no tratamento de uma mulher para engravidar, porém, o mesmo não pode ser dito sobre a saúde da mãe e do bebê diante dessa situação.

A depressão deve ser tratada, antes, durante e após a gravidez, pois em qualquer em qualquer fase da vida ela pode trazer uma série de problemas para a vida de uma pessoa. Todavia, é extremamente importante e necessário estudar (de preferência com ajuda de um médico) os tipos de tratamentos mais adequados para o caso em questão. Dessa forma, a saúde da mãe e do bebê estarão garantidas.

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