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Artrite reumatóide associada à doenças cardíacas

Um novo estudo realizado nos EUA (Life & Health Institute) afirma que pessoas que sofrem de artrite reumatóide correm um risco maior de morte por doenças cardíacas e outros eventos relacionados ao coração, devido a inflamação e outros fatores de risco causados pela artite reumatóide. A pesquisa também descobriu que quando essas inflamações são tratadas com drogas anti-reumáticas (DMARDs), os fatores de risco relacionados a doença cardíacas reduz o risco de forma significativa.

O novo estudo incluiu mais de 400 pacientes, que foram acompanhados por cinco anos após serem diagnosticados com artrite reumatóide. Pesquisadores monitoraram a progressão da patologia dos pacientes, com programas de tratamento para fatores de risco tradicionais para doença cardíaca, incluindo peso, os níveis de colesterol, pressão arterial, diabetes e tabagismo. Após cinco anos, 98% dos pacientes tinham sido tratados com DMARDs.

Muitos desses pacientes também tinham feito mudanças em seu estilo de vida, melhorando a alimentação e inserindo atividades físicas moderadas em sua rotina, e isso ajudou a reduzir o risco de doenças cardiovasculares. Os dados dos pacientes mostraram que os eventos cardiovasculares, como ataque cardíaco, acidente vascular cerebral ou trombose venosa profunda, poderiam ser previstos pela intensidade da artrite,pelos níveis de diabetes, pressão alta e triglicérides.

Os pesquisadores também descobriram que o tratamento com DMARDs diminuiu o risco de forma significativa, porém, o tratamento com inibidores da Cox 2 pareceu aumentar o risco. A inflamação associada à artrite reumatóide aumenta o risco de doenças relacionadas ao coração  e outros eventos cardiovasculares nos pacientes, no entanto, é possível reduzir este risco de duas maneiras diferentes, tratando a inflamação e se prevenindo contra diversos fatores de risco tradicionais.

Artrite reumatóide é uma doença inflamatória crônica auto-imune, na maiorias dos casos afeta as articulações sinoviais, provocando dor aguda e deformidades, além de afetar a funcionalidade da área atingida. A artrite reumatóide é muito mais comum em mulheres do que em homens, sendo que, a incidência dos casos aumenta em mulheres com mais de 50 anos. Os sintomas mais comuns da doença são dores nas articulações (em boa parte dos casos de forma simétrica, ou seja, dos dois lados do corpo), perda do apetite, irritabilidade, mal estar, febre baixa, dentre outros.

Para diagnosticar a doença é preciso realizar alguns exames, como hemograma, exame qualitativo de urina, fator reumatóide, análise do líquido intra-articular, dentre outros. Assim como a maioria das doenças, a artrite rematóide pode ser curada de forma rápida e eficaz quando diagnosticada em seu estágio inicial.

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