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Asma na gravidez

Pesquisadores australianos desenvolveram um novo tratamento para reduzir as crises de asma durante a gravidez, minimizando a exposição à diversas drogas que fetos em desenvolvimento são submetidos. Esta terapia mede diretamente a inflamação das vias aéreas, algo conhecido como “fração de óxido nítrico exalado”, um marcador de inflamação abreviado, como o FENO. Ao fazer isso, os pesquisadores podem identificar a asma em mulheres grávidas, que apresentam inflamação das vias aéreas, mas não apresentam sintomas.

Neste estudo, os pesquisadores examinaram cerca de 220 mulheres não-fumantes com asma, que estavam na 22° semana de gravidez. Metade das mulheres foram tratadas com base em seus sintomas clínicos durante as visitas mensais “Grupo Controle”, e comparadas com as mulheres no grupo “Feno”. Os pesquisadores descobriram que a taxas de asma entre as mulheres no grupo Feno foi cerca da metade em relação ao Grupo Controle.

A redução da asma foi associada à mudanças-chave em medicamentos das mulheres asmáticas, incluindo o uso frequente de corticosteróide inalado (com uma dose diária total menor). O estudo foi publicado na 56º edição da revista “Saúde Feminina”. O tratamento da asma durante a gravidez pode ser melhorado com o uso de Feno, ajustando sua dose de acordo com os sintomas.

Esta abordagem algorítmica também pode ser benéfica para mulheres que sofrem de asma e não estão grávidas. Enquanto isso, um estudo paralelo analisou a questão e  identificou duas novas variantes genéticas, que estão ligadas à sinalização do sistema imunitário, que por sua vez, parece aumentar a susceptibilidade de uma pessoa para a asma.

Ao comparar a informação genética de milhares de pacientes com asma com as de pessoas que não sofrem com a doença, os pesquisadores identificaram duas novas variantes genéticas fortemente associadas ao risco de asma.

Uma das variantes foi encontrada no gene do receptor de interleucina 6, que desempenha um papel chave na imunidade, e está envolvida no desenvolvimento de doenças como a artrite reumatóide. A outra variante, encontrada no cromossomo 11q13.5, era mais comum em pessoas com asma alérgica e dermatite atópica (prurido e secura da pele acompanhada por uma erupção cutânea).

Isso levou os pesquisadores a especularem que a variante pode estar envolvida no desenvolvimento da sensibilização alérgica, que pode aumentar o risco de uma pessoa desenvolver asma alérgica. Os pesquisadores apontaram, no entanto, que a asma é uma doença complexa, e que provavelmente muitos genes interagem com um número de fatores de riscos ambientais,  determinando quem irá desenvolver a condição.

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