Há anos, os médicos tem obtido bons resultados no tratamento de lúpus, uma doença crônica auto-imune, que pode afetar gravemente a saúde de uma pessoa. Agora, os pesquisadores estão se preparando para um grande salto em potencial. Um novo medicamento que pode mostrar resultados surpreedentes no tratamento da doença. Há grande otimismo por parte dos cientistas, pois pela primeira vez pode haver a aprovação para o tratamento do lúpus, em 54 anos de tentativas.
O lúpus afeta principalmente o sexo feminino, sendo que 9 em cada 10 pessoas que sofrem de lúpus são mulheres. A doença também parece ser mais comum entre os negros, hispânicos, asiáticos e mulheres indígenas. A doença faz com que o sistema imunológico ataque os órgãos do corpo erroneamente. O sistema imunológico torna-se hiperativo e em vez de defender-lo de uma infecção, ataca orgãos saudáveis. Os sintomas mais comuns do lúpus incluem: Erupção em todo o nariz e bochechas, fotossensibilidade da pele, dores e rigidez nas articulações, dores musculares, perda de cabelo, fadiga, febre, anemia, dificuldade de concentração, dentre outros.
O lúpus ataca principalmente a pele e as articulações, no entanto, qualquer órgão pode ser afetado. Quando os órgãos são afetados, as pessoas com lúpus podem sofrer efeitos graves em sua saúde. Elas enfrentam um risco maior de danos nos rins e outros problemas de saúde a longo prazo.
As mulheres com lúpus apresentam propabilidade 50% maior de desenvolver doenças cardíacas do que mulheres que não sofrem da doença. Os investigadores ainda não descobriram ao certo quais as causas do lúpus.
Estudos sugerem que provavelmente a genética desempenhe um grande papel na causa da doença, porém, outro fatores desencadeiam a doença. Sabe-se que as causas são mais que fatores genéticos, pois se um gêmeo tem lúpus, o risco do outro gêmeo desenvolver a doença é de apenas 30%. Ao longo dos anos, os médicos têm melhorado o tratamento da doença através do uso de medicamentos criados para outras doenças.
Estes incluem drogas imunossupressoras e novos antimaláricos, anti-inflamatórios e corticosteróides. Mas isso pode mudar em breve com BENLYSTA (belimumab), que se mostrou eficaz no tratamento de lúpus. A nova droga não impede completamente o ataque do sistema imunológico, mas reduz a hiperatividade.
Dessa forma, é possível combater a infecção e ter o seu sistema imunológico funcionando normalmente, no entanto, não é possível ter todos estes marcadores de hiperatividade imunes. BENLYSTA foi impulsionada por dois grandes estudos, que mostraram sua eficácia. Embora outras pesquisas apontem falhas na segurança do medicamento, questionando se o seu uso pode estar ligado à depressão e ao suicídio, o painel consultivo examinou os dados de segurança e afirmou que esses são efeitos raros.