Dados revelados pelo Ministério da Saúde mostraram que 48% da população está acima do peso, desse número, 15% são obesos. Pessoas que tentaram emagrecer, com acompanhamento médico, por mais de 2 anos e não obtveram resultado pode recorrer à cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como cirurgia de redução de estômago.
O processo cirúrgico é indicado a pacientes com Índice de Massa Corpórea acima de 40 kg /m² ou em casos, onde a pessoa apresenta um número de IMC entre 35 e 40 kg /m², juntamente com uma doença associada, como diabetes ou hipertensão.
Existem 4 tipos de cirurgias bariátricas, com exceção do balão intragástrico que não é um procedimento cirúrgico, são elas:
Bypass gástrico – 75% das cirurgias bariátricas no Brasil são realizadas com esse método porque além de seguro é mais eficiente. Os pacientes chegam a perder entre 40 e 45% do peso inicial.
Parte do estômago é grampeado, fazendo com que a pessoa diminua o consumo de alimentos e é feito um desvio do intestino inicial, com isso a produção de hormônios aumenta e prolonga a sensação de saciedade.
Banda gástrica ajustável – 5% das cirurgias são realizadas com esse método, que é seguro e após o processo cirúrgico, o paciente perde entre 20 e 30% do peso inicial.
Um anel de silicone inflável é instalado ao redor do estômago, ligada a um botão localizado embaixo da pele. Assim, é possível controlar o esvaziamento do órgão, além de apertá-lo mais.
Gastrectomia vertical – técnica recente, mas com ampla eficiência, controla o colesterol e a hipertensão. O estômago é transformado em tubo com capacidade até 100 ml, reduzindo o peso do paciente.
Derivações bíleo-pancreáticas – duodenal switch e Scopinaro – O duodenal switch une a gastrectomia vertical e o desvio intestinal, cerca de 85% do estômago são retirados. A Scopinaro também retira parte do órgão, mas não mantem a sua fisiologia. São perdidos entre 40 e 50% do peso inicial e totalizam 5% dos procedimentos.