O divórcio é uma ótima solução para casais que não conseguem manter uma relação saudável, sendo uma saída cada vez mais comum nos dias de hoje. Obviamente, toda separação pode causar traumas, principalmente se há crianças na família. As crianças pequenas que passam por essa situação são mais propensas a sofrer de ansiedade, solidão, baixa auto-estima, tristeza e dificuldade de se relacionar com os outras pessoas (podendo ser prolongada pela vida inteira).
Em muitos casos as crianças passam por um jogo de conflitos dos pais, assim como a briga pela guarda dos filhos. Essa situação gera grande estresse emocional nas crianças, pois à faz ter contato com experiências que ainda não está preparada psicologicamente para enfrentar. As crianças que passam por essa experiência podem apresentar difuldades em diversas áreas, principalmente em seu desempenho na escola. Também é muito comum o aparecimento de comportamentos caracterizados por irritabilidade, solidão, tristeza e até mesmo depressão.
Todos esses impactos negativos podem ter consequências ao longo da vida de uma criança, afetando até mesmo suas habilidades interpessoais, como a dificuldade de fazer e manter amigos, e a capacidade de expressar sentimentos e opiniões de forma positiva. Crianças pequenas, como ainda são muito auto-centradas, acabam se culpando pela separação dos pais, assumindo a responsabilidade da separação. Crianças mais velhas, em idades escolares, acabam se “encolhendo” diante da situação, apresentando transtornos psicossomáticos, como dores de cabeça, vômitos, diarréia, dentre outros.
Geralmente, os pais se encontram muito envolvidos no processo de divórcio e acabam não auxiliando as crianças como deveriam, o que tende a piorar ainda mais a situação. Infelizmente, o divórcio não é o fim da briga entre os pais, na maioria das vezes eles estão apenas no início, pois várias questão acabam ficando pendentes. Essa “disputa” de egos acaba por instalar a confusão na mente de uma criança, que se vê no meio do fogo cruzado de seus pais, onde cada um denigre a imagem do outro.
As consequências do divórcio na criança vai depender da estabilidade (financeira e emocional) de quem irá ficar com a mesma. O problema, é que a fragilidade emocional dos pais após o divórcio faz com que fiquem incapazes de auxiliar seus filhos. A criança sofre muito quando é usada na negociação entre os pais, ou quando o pai ou a mãe estão deprimidos e usam sua companhia como apoio.Dessa forma, desgastam a criança emocionalmente. É preciso ter consciência que essa situação exige muito cuidado, por isso, a ajuda especializada pode ser uma boa opção, evitando possíveis prejuízos na vida da criança.