Obesidade é uma das principais epidemias no mundo hoje. Acredita-se que doenças ligadas ao excesso de peso matem milhões de pessoas todos os anos, só no Brasil esse mal atinge pelo menos 15% de toda a população nacional, incluindo crianças. De acordo com o IBGE são 17 milhões de pessoas no país sofrendo desta doença que já é conhecida como o mal deste século.
No caso da obesidade mais uma vez um dos maiores incitadores da doença certamente é o estilo de vida da pessoa moderna que possui péssimos hábitos alimentares e poucos exercícios físicos regulares.
O sedentarismo e a alimentação irregular são os dois grandes carros chefes desse avanço a obesidade que esta geração está enfrentado. Segundo a Organização Mundial de Saúde 300 milhões de pessoas sofrem com este mal, a doença está no na lista dos 10 piores problemas de saúde pública do mundo. Não é para menos, o excesso de peso acarretam muitas outras doenças graves: diabetes, pressão alta, problemas de locomoção doenças respiratórias e cardíacas, risco de AVC e muitas outras complicações médicas assustadoras para qualquer ser humano.
Sem dúvida um dos grandes vilões no avanço da obesidade do mundo é a comida fast food. Lanches rápidos e gordurosos, muito práticos para a vida cotidiana em que muita gente não possui muito tempo para almoçar adequadamente.
Acaba sendo uma bola de neve da modernidade: quem não tem tempo de comer adequadamente, não possui disponibilidade para se exercitar adequadamente. O resultado dessa matemática desastrosa é o excesso de peso e as várias doenças que acompanham esta condição.
A crítica ao fast food é tão grande hoje por conta da obesidade que alguns grupos estão lançando linhas de comidas saudáveis. O mcdonald’s, por exemplo, jogou no mercado saladas e sanduíches de baixo teor de gordura. Existem ainda franquias especializadas em alimentos mais leves para o corpo surgindo por todas as partes.
A sociedade e os negócios estão se modificando em pró do combate a obesidade aos poucos, mas será que a velocidade é suficiente?
Estima-se que no mundo 2, 6 milhões de crianças morram por conta de problemas relacionados a obesidade, muito da culpa por esses números está na alimentação cada vez mais irregular que os pequenos tem em ambientes que não são vigiados pelos pais.
Salgados, sanduíches e sorvetes são exemplos de alimentos que fazem muito sucesso no universo infantil e são de fácil acesso a crianças em ambientes escolares onde as cantinas fornecem muitas vezes alimentação extremamente inadequada.
Essa será uma geração onde doenças como diabetes e pressão alta se propagam muito rapidamente se algo não for feito rapidamente.
Existe uma necessidade cada vez maior da criação de políticas públicas de combate a obesidade em todos os seus níveis. Muito já está sendo feito com campanhas educativas, mas será que isso é o suficiente para concertar essa sociedade cada vez mais doente por conta dos seus hábitos alimentares irregulares?