Uma pesquisa nacional revelou novas descobertas em relação ao uso de preservativos e anticoncepcionais. O resultado da nova pesquisa foi satisfatório, pois mostrou que atualmente mais adolescente estão usando preservativos quando fazem sexo pela primeira vez. Desde 2002, houve um aumento de 9 pontos percentuais em relações ao uso de preservativo na primeira relação sexual masculina, agora, 80% dos jovens tomam essa precaução.
Houve também um aumento de 6 pontos percentuais (sexo masculino) em relação ao uso do preservativo e o uso de outros métodos anticoncepcionais adotado por suas parceiras. As adolescentes também mostraram algumas mudanças no uso de preservativos e anticoncepcionais, cerca de 3% utilizam métodos hormonais de controle de natalidade, sendo que, 7% afirmam que fizeram essa escolha em 2010. Os métodos alternativos incluem o uso de anticoncepcionais, medicamentos injetáveis e contraceptivos de emergência. Isso ajuda a explicar porque a taxa de natalidade na adolescência caiu nos últimos 2 anos.
Em 2009, a taxa de natalidade entre adolescente era de 39 nascimentos a cada 1.000 adolescentes, houve uma redução de 25% em relação aos últimos 6 anos. Os resultados foram obtidos a partir de uma pesquisa realizada entre 2004 e 2010, que analisou os dados de 10.000 pessoas, sendo que, 4.700 eram adolescentes.
O estudo mostrou que 38% das mulheres que nunca haviam sido casadas, afirmaram ter tido relações sexuais pelo menos uma vez, em comparação a 42% dos homens. Os pesquisadores que conduziram o estudo perguntram aos adolescentes qual seria motivo pelo qual os mesmos evitaram ou não tiveram a oportunidade de ter relações sexuais.
A razão mais comum entre os adolescentes era que o sexo antes do casamento era contra a religião que seguiam ou contra seus princípios; 32% das mulheres desse mesmo grupo afirmaram que a sua própria opinião e a decisão sobre a iniciação sexual era o motivo mais importante, em comparação a 31% dos homens.
As descobertas sugerem que a queda na atividade sexual, que teve início na década de 1990, não se reverteu. Os pesquisadores que realizaram o estudo especulam que a grande queda na atividade sexual que ocorreu nessa década, pode ter relação com a epidemia de HIV ou um foco maior na abstinência promovida pela educação sexual. De qualquer maneira, esses números são extremamentes animadores, pois é o reflexo de mudanças conscientes de uma juventude mais precoce, porém, bem informada.
As campanhas de conscientização sobre doenças sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência estão surtindo efeito. Obviamente, ainda há muito à ser feito, no entanto, hoje podemos notar que os jovens estão mais conscientes de seus próprios atos e essa nova postura terá um impacto extramente positivo na qualidade de vida da próxima geração.