Quem nunca ouviu dizer que música é vida? Mais do que uma distração, para muitos ela é um meio de autoafirmação e de liberdade de expressão.
Através da música, nós comunicamos sentimentos e angústias, manifestamos intenções e tornamos grandes momentos de nossas vidas inesquecíveis. Entretanto, ela pode ir além, transformando a vida de muitas pessoas enfermas em fase de recuperação. Que tal entender um pouco mais sobre a musicoterapia no processo de cura de doenças?
O que é a musicoterapia?
A musicoterapia é um tratamento que visa promover o equilíbrio físico e emocional no indivíduo, através do estímulo por meio de sons, ritmos e melodias diversos.
Prática reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apesar de ser pouco difundida no país, é uma técnica que exige especialização e formação acadêmica direcionada, na qual os estudantes desenvolvem conhecimentos nas áreas de música e medicina.
Ela atua diretamente no sistema límbico, responsável pela manifestação das emoções e da afetividade.
Indicações…
Essa terapia não tem contraindicações! A musicoterapia auxilia no tratamento de diversos males como o Alzheimer, as lesões cerebrais, depressão, dislexias, esquizofrenia, distúrbios neurológicos diversos, problemas na comunicação como a gagueira, estresse, derrame cerebral e até mesmo o autismo.
Existem muitos casos, inclusive, de pacientes em estado de coma que apresentam reações quando são estimulados pela música.
Ela pode ser utilizada em diversas fases da vida, como o pré-natal, o estímulo na infância e até mesmo nos processos de orientação vocacional, na puberdade. E, na melhor idade, funciona como um grande aliado na manutenção da qualidade de vida dos idosos.
Alguns exemplos de aplicação da musicoterapia
A massagem sonora é um dos tratamentos que apresenta experiências positivas em pacientes com câncer. Por meio dessa técnica, pacientes se preparam para as sessões de quimioterapia e manifestam muito mais disposição e vigor no organismo para receberem o procedimento.
A música clássica, tão fantástica aos ouvidos sãos, também não poderia ser ignorada pela musicoterapia. Segundo especialistas do Instituto de Neurologia de Londres, a música de Mozart pode obter melhores resultados que muitos tratamentos convencionais, como no caso da epilepsia, por exemplo.
Um artigo publicado no jornal britânico Independent aponta diversos benefícios no tratamento de um paciente de 46 anos que sofria graves ocorrências em função da epilepsia, quando estimulado pela música desse grande compositor, após várias tentativas de terapias à base de remédios tradicionais e até mesmo de uma intervenção no cérebro.
Alguém ainda tem dúvida de que música é vida?