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Nova droga contra a obesidade

Uma droga experimental contra a obesidade tem mostrado ótimos resultados em seus primeiros testes. A nova droga tem como objetivo matar as células de gordura no sangue, e por isso pode ajudar pessoas obesas a perderem peso. Por enquanto, o novo medicamento foi testado apenas em macacos e mostraram resultados expressivos. No futuro, esta abordagem pode ajudar os seres humanos obesos a perderem peso.

A maneira usual como essas drogas funcionam é reduzindo o apetite ou aumentando o metabolismo da pessoa, para tentar queimar calorias mais rápido. No entanto, este novo medicamento funciona ligando-se a células de gordura nos vasos sanguíneos e provocando uma proteína sintética, que faz com que a célula morra. Estas células são, então, reabsorvidas e metabolizadas, explicaram os pesquisadores. Quando a droga foi testada em macacos obesos, apresentou resultados animadores, pois os macacos perderam cerca de 12% do seu peso corporal durante um mês.

Além disso, os macacos que usaram o medicamento também melhoraram sua resistência à insulina, que é um fator determinante para o desenvolvimento de diabetes tipo 2. Após o tratamento, os macacos perderam cerca de 27% de gordura abdominal.

Quando a droga foi dada a macacos magros, os mesmos não perderam peso, sugerindo que a droga pode selecionar apenas os animais obesos. A droga nãoapresenta efeitos secundários adversos, disseram os pesquisadores. Depois de um mês após o final do tratamento os macacos começaram a ganhar peso novamente.

Os pesquisadores estão planejando testar a droga em pacientes com câncer de próstata. Esses pacientes tem tendência a ganhar peso durante a terapia hormonal, que pode levar a artrite, que por usa vez são causadores de inatividade e uma série de outros problemas de saúde.

Além disso, as células de gordura produzem hormônios de crescimento que ajudam no desenvolvimento de células cancerosas, explicaram os pesquisadores. Há uma interação médica e científica cada vez mais clara entre a obesidade, síndrome metabólica e diversos cânceres humanos, tais como próstata, mama, cólon, ovário, entre outros, afirmaram os pesquisadores.

Adipotide pode revelar-se uma exceção a esta regra, mas acreditando que agora seria o triunfo da esperança sobre a experiência. Obviamente, a mudança no estilo de vida é fundamental, ou seja, não adianta fazer uso de tais medicamentos se leva uma vida sedentária e hábitos alimentares ruins. É importante seguir uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente e adotar hábitos saudáveis, para que os efeitos dos medicamentos sejam mais eficazes e duradouros.

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