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Nova vacina contra o câncer de mama e câncer de ovário

Em uma recente pesquisa sobre câncer de mama, uma nova vacina que persuade o corpo a atacar células tumorais mostrou resultados excelentes em pacientes com câncer de ovário e câncer mama, melhorando o tempo de sobrevida global e reduzindo a doença de forma significativa. A vacina PANVAC, administrada em cerca de 30 mulheres, ajudou o sistema imunológico do corpo a reconhecer proteínas produzidas por células cancerosas.

Todas as mulheres tiveram câncer de mama ou de ovário, que haviam se espalhado para outros órgãos e foram com outras terapias, sendo que, entre elas, 21 mulheres receberam pelo menos três regimes de quimioterapia.

Além de quatro pacientes com câncer de mama, cuja doença parou de progredir, uma mulher com câncer de mama experimentou uma “resposta completa”, significando que seu câncer desapareceu completamente. Não importa quão pequeno seja o estudo, pois na verdade os primeiros estudos costumam ser.

No entanto, quando resultados positivos forem apresentados em uma técnica particular, a possibilidade de cura de diversos tipos de câncer estará mais próxima. Na verdade, a maioria das participantes (cuja idade média foi de 57) haviam esgotado outras formas de tratamento, o que provavelmente prejudicou o seu sistema imunitário de responder da forma mais completa à vacina.

Como vacinas terapêuticas tornam-se mais estabelecidas, poderão ser ainda mais eficaz em pacientes cuja doença é menos avançada. De fato, esse seria o melhor caminho, pois a vacina deveria ser utilizada no início do processo da doença, antes de outros medicamentos “tóxicos” que podem danificar o sistema imunológico de forma significativa. Essa medida faria mais sentido, pois no início da doença o sistema imunológico é mais susceptível de superar uma menor carga tumoral.

Entre as 12 participantes do estudo, o tempo médio de progressão da doença foi de 2 meses e a média de sobrevida global foi de 14 meses. Para as 14 pacientes com câncer de ovário, o tempo médio para progressão foi de 2 meses e a média de sobrevida global foi de 15 meses.

Efeitos colaterais da vacina foram extremamente leves, com pequenas reações no local da injeção. A vacina PANVAC, que contém certos genes que estimulam o sistema imunológico a reconhecer e destruir células tumorais, foi previamente analisada em cerca de 70 pacientes com câncer colorretal avançado.

Enquanto o tempo antes da progressão da doença foi semelhante entre os pacientes que fizeram e não receberam a vacina, o tempo de sobrevida global no grupo da vacina foi surpreendentemente melhor.

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