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Nova droga promove o aumento do bom colesterol

Um tratamento pode ajudar a prevenir a progressão da aterosclerose, uma condição causada pelo acúmulo de placas nas paredes das artérias que pode levar ao ataque cardíaco e outros problemas relacionados ao coração, de acordo com uma nova pesquisa realizada na França. Na condução do estudo (publicado na revista “Salut”), os pesquisadores acompanharam 130 pacientes com aterosclerose, que foram aleatoriamente designados a serem tratados com a droga experimental dalcetrapib ou com um placebo inativo, ao longo de dois anos.

Nesse exame “cego”, nem os pesquisadores nem os pacientes sabiam quem estava tomando o remédio do coração e quem estava tomando apenas o placebo. Embora as estatinas sejam usadas para reduzir o LDL ou colesterol ruim, afim de reduzir o risco de doença arterial coronariana, o dalcetrapib aumenta o HDL ou colesterol bom, reduzindo o risco de forma significativa, afirmaram os pesquisadores.

Para determinar a eficácia de dalcetrapib, os pesquisadores usaram uma tecnologia de iamgem não invasiva. Através da ressonância magnética, os pesquisadores descobriram que os pacientes que usaram dalcetrapib tiveram um aumento de 32% do bom colesterol HDL.

Exames adicionais mostraram que os níveis de inflamação na artéria carótida dos pacientes foram significativamente reduzidos, apenas entre os pacientes que tomaram dalcetrapib. As artérias carótidas são responsáveis ​​pelo fornecimento de sangue oxigenado para a cabeça.

Em um estudo diferente, uma droga da mesma classe, projetada para elevar os níveis de HDL foi associada a um aumento de mortes ligadas à inflamação vascular, mas os pesquisadores não encontraram um aumento na inflamação com o uso de dalcetrapib, o que dimui possíveis comparações entre esses medicamentos.

Este estudo mostra que os resultados são muito úteis na avaliação da segurança e eficácia de dalcetrapib, e que o medicamento pode suprir de forma significativa uma necessidade não atendida em doenças cardiovasculares. De fato, os pesquisadores ficaram muito felizes com os resultados obtidos neste estudo, pois os mesmos podem ter um grande impacto sobre o tratamento de pacientes que sofrem com doenças cardiovasculares.

A equipe também divulgou ter recebido uma compensação financeira como membro do conselho consultivo científico da patrocinadora do estudo, para que o mesmo foi realizado. Os pesquisados também observaram que a ressonância magnética poderia ser uma ferramenta vital para avaliar outros tratamentos para a doença cardíaca. Naturalmente, novos estudos já estão sendo feitos, onde outros serão analisados, com objetivo de alcançar melhores resultados.

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