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Novos métodos para o tratamento do transtorno bipolar

Uma nova pesquisa realizada nos EUA, afirma que os episódios experimentados por pessoas que sofrem de transtorno bipolar são controlados mais facilmente com o uso de medicamentos antipsicóticos do que estabilizadores de humor. Pesquisadores da Itália e do Reino Unido também descobriram que três antipsicóticos (de primeira geração haloperidol (Haldol)), juntamente com formulações posteriores da risperidona (Risperdal) e olanzapina (Zyprexa), superaram outras 11 drogas.

Os cientistas analisaram os resultados de 68 ensaios controlados, analisando cerca de 16.000 participantes por um período de 30 anos. Os efeitos normalmente se alternam com a depressão em pessoas com transtorno bipolar.

Crises agudas, caracterizadas por hiperatividade, mudanças drásticas de humor e comportamentos imprudentes, não são apresentadas por todos os pacientes que sofrem de transtorno bipolar, mas os sintomas graves necessitam de internação hospitalar, informam autoridades de saúde. O transtorno bipolar não é uma condição rara, afeta cerca de 2% da população, de acordo com os autores do estudo.

O ponto mais importante é que este é um estudo sobre o tratamento agudo de episódios de bipolaridade. Antipsicóticos e outros medicamentos usados ​​para tratar o transtorno são conhecidos por apresentarem efeitos colaterais significativos, os mesmos também podem atrapalhar o tratamento.

O haloperidol e a risperidona apresentam mais chances de causar problemas de cordenação motora do que a olanzapina, como tremores e rigidez, enquanto a olanzapina está ligada a taxas mais elevadas de ganho de peso , síndrome metabólica e diabetes. Alguns antipsicóticos também podem causar batimentos cardíacos irregulares.

A pesquisa foi a primeira a comparar esse tipo de droga,  incluindo antipsicóticos, anticonvulsivantes e lítio, e classificá-las de acordo com a sua eficácia e capacidade de ser tolerada. Risperidona, olanzapina e quetiapina apresentam uma probabilidade maior de serem tolerados pelos pacientes, superando o lítio, lamotrigina, topiramato e gabapentina.

Estes resultados estão linhados com o que os psiquiatras geralmente prescrevem para seus pacientes. Existem novos tratamentos que estão sendo comercializados para combater crises agudas, no entanto, os clínicos devem estar cientes que estes novos compostos não são os melhores, e de acordo com o caso, pode ser pior .

Além disso, estes novos medicamentos são muito mais caros. A gestão do transorno bipolar a longo prazo, geralmente requer uma combinação de medicamentos, sendo que, os antipsicóticos são muito usados ​​para tratar de crises agudas por apenas algumas semanas. O estudo também revelou que o haloperidol não apresentou eficácia contra a depressão (estado clínico predominante em pacientes com transtorno bipolar)  e de fato, traz um risco inerente de depressão.

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