Antes de descarregar a bateria do MP3 player do seu filho, saiba que as informações apresentadas http://nutricy.com/wp-admin/post.php?post=2098&action=edit não estabelecem uma relação de causa e efeito. Não há nenhuma indicação clara se os adolescentes que estavam predispostos à depressão foram atraídos para a música ou apresentaram um risco maior de depressão, como resultado da exposição à música. A descoberta não indicou um estilo musical específico, porém, presume-se que o tempo gasto ouvindo música era comparado ao tempo das faixa de música pop que atualmente estão em alta.
Dito isto, ligando a exposição de música pop à principal causa de incapacidade no mundo, poderia finalmente revelar os mecanismos que podem reduzir o risco dos jovens desenvolverem depressão. Na verdade, a música pode agir nos dois extremos, para o bem e para o mal. O hábito de houvir música pode até ser terapêutico, por isso, os adolescentes que já estão deprimidos podem estar procurando uma espécie de consolo ou significado no tipo de música que costumam houvir.
Poderia ser outra possibilidade, já que algumas músicas passam mensagens que podem resultar em uma predisposição à depressão. O que está claro é que esta parece ser uma associação muito forte, e isso pode ser um marcador interessante que pode nos ajudar a reconhecer a depressão.
Talvez tenha implicações para pais e profissionais de saúde, na medida em que é possível perceber que um adolescente está mantém o hábito de ouvir de ouvir certo tipo de música frequentemente, pode ser um sinal de ansiedade ou depressão. Estima-se que crianças e adolescentes entre as idades de 8 e 18 anos são expostas a 10 horas de mídia por dia, seja pela TV, internet ou outro meio de comunicação. Em contraste, a exposição à mídia de impressão foi ligada a um risco menor para a depressão.
Os autores do estudo destacaram que, embora os resultados parecem confirmar diversas evidências anteriores sobre o impacto causado pela música na adolescência, são necessárias novas pesquisas para explicar de forma detalhada essas associações. É muito difícil controlar as influências externas que os adolescentes estão expostos, sendo que, a música tem o poder de percorrer o mundo e chegar a países, culturas e diferentes classes sociais, com extrema facilidade.
Como já dito anteriormente, a música também pode trazer vários benefícios para uma pessoa (como a musicoterapia), pois está ligada diretamente ao aspecto emocional. A música tem o poder de nos remeter à lembranças antigas, situações já vividades e ativar sensações de bem-estar, basta aprendermos a nos conectar corretamente com ela.