in ,

Os perigos das camaras de bronzeamento artificial

Usúarios de camaras de bronzeamento artifical podem apresentar alterações significativas no cérebro, que são semelhantes a mudanças observadas entre as pessoas que são viciadas em cigarro, álccol e outras drogas. As informações foram reveladas por um novo estudo realizado por cientistas, que contribui para um crescente corpo de evidências que sugerem que o bronzeamento artificial pode ser viciante.

Muitas pessoas frequentam regularmente clínicas de bronzeamento artificial, apesar dos riscos do desenvolvimento de câncer de pele estarem associados diretamente a essa prática. Em alguns países, a proibição do bronzeamento artificial para pessoas menores de 18 anos vem sendo estudada, sendo que, nos EUA por exemplo, o bronzeamento artificial é muito comum. Os novos estudos apontaram alterações signinificativas no cérebro, mostrando a mesma dependência desenvolvida por dinheiro, drogas, comida, dentre outros.

Sessões de bronzeamento que envolveram os raios UV, desencadeou a ativação da região do cérebro striatum dorsal e o córtex medial orbitofrontal.

Essa constatação foi obtida com uma pesquisa que analisa áreas do cérebro, tornando-as iluminadas quando as mesmas estão sendo estimuladas.

As áreas que se tornaram iluminadas no momento do teste, são as mesmas que se ativam quando sentimos sensações prazerozas, por isso, o pontencial de dependência é alto. O novo estudo analisou oito usuários de camara de bronzeamento artificial, que disseram ter feito uso das mesmas cerca de 27 vezes nos últimos 90 dias. Essas pessoas foram submetidas ao brozeamento artificial por 10 minutos, divididas em duas sessões, uma promovendo a exposição à raios UV, e outra com a proteção dos mesmos.

Os participantes foram analisados antes e após cada sessão. O resultado mostrou que as sessões de bronzeamento que envolveram os raios UV, desencadeou a ativação da região do cérebro striatum dorsal e o córtex medial orbitofrontal, sendo que, cada uma delas desempenha um papel na recompensa e no reforço. Sessões onde os raios UV foram bloqueados, mostraram uma ativação dessas áreas bem menor.

É impressionante como algumas pessoas colocam a saúde em risco por mera vaidade, pois muitas mulheres continuam frequentando camaras de bronzeamento artificial depois de terem sofrido de câncer de pele, consequentemente, gastam muito dinheiro em novas cirurgias e  cosméticos para rejuvenescer a pele fotodanificada.

Obviamente, o uso de camaras de bronzeamento artificial não precisa ser abandonado por completo, o problema esta no exagero, que comprovadamente pode viciar uma pessoa. Assim como tudo na vida, a moderação é a chave, sendo a sua exposição aos raios UV de uma cama de bronzeamento artificial ou do sol. Vale lembrar que pessoas com a pele clara devem ter o dobro de cuidado com a pele.

Síndrome da Fadiga Crônica

Novo tratamento contra o câncer de pele