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Síndrome da Fadiga Crônica

Novos estudos encontraram evidências de que um vírus específico pode ser responsável pela síndrome da fadiga crônica, uma doença pouco conhecida que provoca cansaço incapacitante e mal-estar. Usando amostras de sangue coletadas de pessoas que sofrem da síndrome, os pesquisadores encontraram evidências de sequências de genes de vírus da leucemia murina (MLV), relacionados com o vírus presente no sangue de 32 dos 37 pacientes, cerca de 86%. Milhares de pessoas no mundo inteiro sofrem com a síndrome da fadiga crônica, sendo que nos últimos anos, o número de casos aumentou cerca 15%. Os sintomas incluem cansaço debilitante, que na maioria das vezes permanece por meses, não sendo aliviado pelo sono.

A sensação de cansaço pode ser agravada pela prática de atividades físicas.

Essa sensação de cansaço pode ser agravada pela prática de atividades físicas. Pessoas com fadiga crônica também costumam ter dores articulares, dores musculares, dores de cabeça, aumento dos gânglios linfáticos e dor de garganta. Ao mesmo tempo, muitos sofrem com a batalha da descrença, pois a doença pode ser confundida facilmente com preguiça e indisposição.

Anteriormente, a mesma equipe relatou ter encontrado o vírus em alguns pacientes com câncer de próstata, entretanto, essa associação ainda não foi estudada. Depois de décadas de confusão sobre a doença, finalmente, os pesquisadores encontraram uma causa biológica para a doença misteriosa.

Este estudo é uma justificativa para a descrença de que tem sido tão difundida ao longo dos últimos 20 anos, porém, como tantas vezes acontece com a ciência, a cada nova resposta leva a uma nova perguntas. Especialistas não sabem se a presença do MLV tem relação com a sequências de genes de vírus refletidos em um distúrbio subjacente imunológico. Os resultados atuais diferem das pesquisas anteriores em um aspecto importante.

Embora as descobertas relatadas tenham identificado vírus relacionados com leucemia murina (XMRV) no sangue das pessoas com fadiga crônica, o estudo atual não obteve o mesmo resultado. Em vez disso, pesquisadores descobriram sequências de genes de retrovírus endógenos politrópica, que são da mesma família dos retrovírus, mas não são idênticos ao XMRV, afirma o autor do estudo Dr.Mario Bertolinni.

Um retrovírus é um tipo específico de vírus, que pode se integrar ao genoma do hospedeiro, todavia, os investigadores não sabem como ele é transmitido. O estudo concorda com vários pontos apresentados nos estudos anteriores, porém, existem algumas diferenças que serão analisadas em breve, o que deve solucionar o problema definitivamente.

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