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Tabagismo – Qual a forma certa de combatê-lo?

De acordo com um novo estudo realizado na Argentina, certos tipos de medicamentos anti-tabagismo anunciados não são eficazes para jovens fumantes, que geralmente são ansiosos. Pesquisas feitas em três Universidade Argentinas descobriram que esses fumantes tendem a assistir vídeos anti-tabagismo que alertam como o tabagismo pode levar à doença e morte e como o fumo passivo pode prejudicar os outros.

Se você olhar para as mensagens de saúde, pode perceber que geralmente há uma ameaça tentando fazer o indivíduo sentir mais medo. O estudo revela que esta não é uma boa estratégia com pessoas que são neuróticas e, portanto, são mais propensas a fumar. A maneira que as mensagens de saúde afetam as pessoas neuróticas é em grande parte inexplorada, disse o principal autor do estudo, Dr. Carlos Rodriguez. Neuroticismo é uma parte normal de uma personalidade normal, disse ele em um comunicado à imprensa.

No entanto, para uma pessoa que é altamente neurótica, uma situação cotidiana estressante torna-se uma situação muito maior e muito mais ameaçadora. A pesquisa incluiu cerca de 200 estudantes universitários com idades entre 18 e 31 anos, que completaram um questionário de personalidade e assistiram três diferentes vídeos sobre anti-tabagismo.

Os pesquisadores descobriram uma forte associação entre altos níveis de neuroticismo e um desejo de evitar ouvir ou considerar uma mensagem anti-fumo, que havia causado medo, tristeza ou nervosismo. Estudantes neuróticos também sentiram que este tipo de mensagem foi tendenciosa, portanto, não era considerada confiável.

Os pesquisadores disseram que suas descobertas sugerem que mensagens positivas podem ser muito mais eficazes em convencer os fumantes neuróticos ou que sofrem de doenças relacionadas, a largarem o vício.

Se um anúncio mostrasse uma pessoa dizendo: “Eu larguei o cigarro e sou muito mais ativo agora, tenho muito mais energia do que antes. Minha vida é outra depois de largar o cigarro”.

Dessa forma, o interesse das pessoas poderia ser maior, não só de pessoas com distúrbios emocionais, mas a população de forma geral. Obviamente, a proposta e a tentativa de “assustar” a população com anuncios e propagandas que mostram os efeitos do cigarro tem dado certo, pois boa parte da população só irá se dar conta de sua própria situação quando se deparar com a possibilidade de morrer.

No entanto, é preciso mostrar os benefícios de levar uma vida sem o cigarro, pois além de não estar preso à nehum vício, a pessoa consegue realizar atividades que antes seria muito mais difícil. Além disso, estará evitando a possibilidade de desenvolver diversos tipos de câncer.

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