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É Preciso se Aceitar!

É da natureza humana achar “a grama do outro mais verde”. É da natureza humana acreditar que o outro é mais bonito, tem uma vida melhor, uma relação melhor, uma profissão melhor. Sim, o normal é crer que o outro, sempre o outro, é melhor. E é também da natureza humana aceitar muito mais os “defeitos” do outro do que os próprios. Sim, a “autoaceitação” é um processo muito difícil.

Desde cedo somos condicionados a criar mundos e histórias diferentes dos reais, talvez até numa tentativa de mascarar uma realidade insuportável, uma vida insustentável. Ninguém é ensinado a amar e valorizar a sua beleza, mas sim a beleza que é socialmente imposta. Ninguém é ensinado a valorizar o que se é, mas sim, o que se deve ser e é daí que começa o erro.

Dia após dia, meninas e mulheres compram roupas de que não gostam, porque precisam estar na moda, usam sapatos sem o menor conforto, porque o bonito é usar salto, usam maquiagens que, ao invés de realçar as suas belezas, as transformam em outras pessoas porque bonito mesmo é ter a boca da atriz A, o olho da atriz B, o nariz da atriz C.

Mais do que isso, dia após dia as pessoas vivem vidas que não são as suas, simplesmente porque não conseguem se aceitar como são e isso, como não poderia deixar de ser, só gera malefícios, porque a perda de identidade é quase certa, o vazio está sempre presente e a vida tende a mesmo a degringolar.

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O interessante é que as pessoas não se aceitam justamente para serem aceitas pelos outros. Elas se transformam no que não são, fazem o que não gostam e escondem o que são para serem aceitas socialmente.

Apesar de absurdo, esse é um comportamento facilmente compreendido, já que o que todo mundo quer, afinal, é “fazer parte”, é ser aceito pelo outro, pelo grupo, pela sociedade.

Mas vale muito mais a pena bancar os próprios valores e ser exatamente o que se é, mesmo que essa bagagem toda seja bem diferente das outras pessoas, porque só assim se pode viver uma vida de verdade, sem fingimentos e sem máscaras.

Sim, se aceitar é, muitas vezes, não ser aceito pelo outro, mas, nesse caso, isso vale muitíssimo a pena, porque é assim que se vive a própria verdade. Sim, porque quem não se aceita, vive a verdade do outro e vive cheio de máscaras que, cedo ou tarde, caem por terra.

E, a verdade do outro é sempre a sua própria mentira, o que gera angústia, medo, vergonha, falta de espontaneidade, de dignidade, de autoestima e “autoamor”. E esse é um preço muito alto a se pagar, para ser aceito pelo que não se é.

Aceite a você mesmo, com todos os supostos defeitos, erros  e limitações, aceite a pessoa que você é, os gostos que você tem, os valores nos quais você acredita. Aceite, enfim, a si mesmo de forma completa e só assim você viverá de forma completa.

Liderança e Valorização do Capital Humano

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