Se você nunca ouviu falar desse termo, ou acha que é coisa só do tempo da vovó, está na hora de abrir sua cabeça e entender como que as palavras podem mudar o dia de alguém. Em livro de autoajuda você já ouviu falar, certo? Escritores que se dedicam a escrever para pessoas que precisam melhorar em algo da vida e não sabem como.
Podemos ver nas livrarias muitos exemplos desses livros, que falam sobre relacionamentos, sobre como as mulheres devem se portar diante da sociedade, como ganhar mais dinheiro, como fazer o que gosta, como crescer na vida, como criar seus filhos, e por ai vai, uma lista infinita de autoajuda que mudam sim, a vida de algumas pessoas.
O livro é feito de coisas momentâneas das quais, algumas pessoas não se sentem realmente intimas e não tem a resposta desejada. Às vezes, precisamos de um ombro amigo, ou de uma palavra, para o momento específico que estamos passando e, talvez, isso não possa ser encontrado em livros.
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Mas e ai, qual seria a solução?
Talvez, possa ser as cartas, do início do texto. Uma solução prática, já vista em alguns momentos da vida. Antigamente, quando as pessoas não tinham internet, ou telefone, a comunicação era através de cartas. Onde escreviam o que sentiam, e mandavam para o amado, ou para um amigo, ou para a família. A espera por uma resposta era de um tempo, um pouco maior do que quando esperamos a resposta nas mensagens do Facebook. As pessoas aguardavam para saber as novidades, de forma emocionada, e a carta era uma companhia eterna.
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No filme, Cartas para Julieta, a atriz Amanda Seyfried, que interpreta Sophie, é quase uma escritora, que viaja para Itália. Chegando a Verona (cidade onde ocorreu a história de Romeu e Julieta), Sophie descobre um grupo de voluntárias, que respondem cartas de amor, para algumas pessoas. Dessa forma, enquanto o seu noivo Victor, interpretado por Gael García Bernal, procura por apetrechos para incrementar o seu restaurante, ela resolve fazer parte desse grupo, que ajuda pessoas, que estão em um momento meio triste, e sem respostas sobre o amor. O desenrolar do filme é lindo. Mas o foco para esse texto é o fato delas ajudarem as pessoas de uma forma tão singela, apenas respondendo sobre o amor.
Para você não achar que isso é apenas história de filme, na vida real, a americana Hannah Brencher resolveu fazer praticamente a mesma coisa. Mas em vez de responder perguntas, ela começou apenas escrevendo cartas de incentivo, sem remetente e sem destinatário. Ela apenas queria sentir-se melhor diante da vida, e resolveu que dessa forma, deixaria de ficar triste, e passaria a ajudar pessoas. Colocava essas cartas em lugares públicos, onde qualquer pessoa poderia ler, e ter uma alegria no dia.
De repente, essa pode ser a maneira de você ajudar alguém a voltar a sorrir. Escrevendo algo, delicado, para deixar em algum local. Ou até mesmo, escrevendo pequenos bilhetes, seja para seus filhos, seu amado, sua família em geral. Todo mundo gosta de ter por perto, pessoas que nos façam sorrir. E essa pode ser uma maneira divertida e diferente de encarar alguns fatos da vida.