Todo mês é a mesma coisa: cólicas, seios inchados, dor na região abdominal, mau humor, vontade de comer doce, lágrimas por qualquer coisa. Realmente a TPM acaba com a maioria das mulheres. Por causa de uma alteração de hormônios, durante o ciclo menstrual, acontece uma revolução dentro do corpo. E não pense que você é a única: cerca de 40% das mulheres brasileiras apresentam sintomas da tensão pré-menstrual (TPM).
A tensão pré-menstrual, ou TPM, é o nome que se dá a uma série de sintomas que se manifestam antes da menstruação. E o mais importante: quando você ficar menstruada, eles têm que sumir da sua vida. Caso contrário, pode ser outro problema de saúde e é necessário buscar orientação médica. E é importante ficar atenta: qualquer doença psiquiátrica, como a depressão ou clínica, como a dor de cabeça crônica, podem piorar nesse período. Por isso, nem tudo que você sente é realmente a TPM. O ideal é buscar sempre ajuda de sua ginecologista para saber como anda o seu corpo.
Não é possível saber exatamente quando a TPM começa. Isso depende de mulher para mulher, de organismo para organismo. Há pessoas em que aparecem 15 dias antes e outras que só se alteram um ou dois dias antes da menstruação. Neste caso, a mulher está tranquila; de repente, é acometida por dor de cabeça e, no dia seguinte, menstrua.
Mas, para o bem de todos, existem alimentos que ajudam a diminuir estes sintomas e, também, tratamentos médicos capazes de acabar com a TPM. De todos os sintomas, a irritação é o sinal que mais incomoda as mulheres e as pessoas à sua volta. Entre as formas para evitar a TPM, estão: cuidar da alimentação, controlar o estresse, parar de fumar, tomar pílula anticoncepcional e fazer exercício físico. Se nada disso ajudar, existe um tratamento de indicação médica, que é feito com um creme à base de progesterona, um dos hormônios envolvidos no ciclo menstrual.
Sobre o assunto exercícios, é importante ressaltar que as atividades físicas aeróbicas são as melhores para liberar o estresse contido na TPM. O bom é fazer quatro vezes por semana, 30 minutos por sessão, atividades como corrida, caminhada, bicicleta, ginástica e jump. O exercício estimula o hormônio do crescimento e assume a função de ajudar o ovário a melhorar a produção de progesterona. Outra forma de amenizar os sintomas é praticar pilates e yoga, que precisam da respiração e concentração, mantendo a calma durante a atividade.
Alimentos indicados:
– Cálcio: leites e derivados, sorvete desnatado, salmão, vegetais verdes e tofu (queijo de soja).
– Vitamina B6: carnes, cereais integrais, banana, batata, lentilha, amendoim, nozes, salmão, atum e fígado de boi.
– Magnésio: vegetais verdes escuros (como espinafre, escarola e brócolis), arroz integral, abacate, banana, beterraba, abacaxi, manga, milho e granola.
– Vitamina D (além do sol): leite, gema de ovo, manteiga, peixes de água fria, shitake seco e óleo de fígado de bacalhau.
– Fibras, legumes e verduras em geral.
– Ácidos graxos: óleo de prímula, ginkgo biloba e ômega 3.
– Água e diuréticos naturais (melancia, melão, alcachofra e abacaxi).
O ideal é consumir esses alimentos o mês todo, mas, se não for possível, iniciar a ingestão por volta de 10 a 15 dias antes da menstruação.
Alimentos não recomendados:
– Frituras
– Gorduras
– Sal
– Açúcar
– Café, chás e bebidas à base de cola
– Álcool
– Margarina
– Molho shoyu