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Excesso de Trabalho é Prejudicial

 Quem trabalha com o que gosta geralmente tende a trabalhar demais, o que não é, necessariamente, ruim. Mas existe um grupo que trabalha demais não porque goste, não porque ame o que faz, mas, sim, para “esconder” uma vida pessoal frustrante e infeliz.

Como em tudo na vida, é preciso saber “dividir os pesos” e equilibrar a “balança”. É preciso se dedicar à família, aos amigos, aos filhos, ao relacionamento, a si mesmo e ao trabalho. Contudo, há quem se dedique excessivamente ao trabalho, esquecendo todo o resto, o que sempre traz problemas, claro.

Primeiro que a pessoa se dedica tanto àquela ocupação que acaba se cobrando muito mais do que deveria, se culpa excessivamente e vive atormentado por não conseguir equilibrar os demais âmbitos da vida, já que todo o resto fica em segundo plano. E isso, a longo prazo, gera uma solidão enorme, porque a pessoa se afasta de tudo e de todos, não cria laços e raízes e concentra a sua energia e atenção apenas em uma única coisa, o trabalho, que, claro, não pode suprir todas as necessidades de uma pessoa.

Além de solidão e vazio, isso gera estresse e medo, porque se a pessoa só tem aquilo (o trabalho), ela não consegue conceber a vida sem esse “vínculo” e passa a viver assustada com medo de perder o emprego.

Horas a mais no trabalho não ajuda a esquecer dos problemas

Muitas vezes a dedicação excessiva ao trabalho é uma forma de fuga, comum quando algo não vai bem na vida pessoal, quando a pessoa está passando por alguma crise familiar ou no relacionamento. Para não “pensar” nesses problemas, a pessoa começa a usar o trabalho como uma espécie de capa de proteção, que a mantém distante dos problemas.

Em outros casos, a pessoa simplesmente não possui uma vida satisfatória e, ao invés de tentar mudar esse fato e construir para si uma vida que proporcione alegria, prazer e felicidade, usa o trabalho como “tapa olhos”, tanto para ela, quanto para o mundo, já que, mesmo não sendo bem sucedida na vida pessoal, mesmo não tendo vida emocional, ela é bem sucedida profissionalmente. Isso, é claro, nunca acaba bem, porque em algum momento a “corda se rompe” e a pessoa não aguenta, claro.

Dessa forma, é importante que as pessoas consigam equilibrar as diversas áreas de suas vidas, e isso se faz estabelecendo limites. Se isso não é feito, a pessoa perde vínculos importantes, relações importantes e acaba esgotada, estafada e estressada. Pior, acaba sozinha e sem perspectivas.

Por isso, fora do trabalho, esqueça que ele existe, para o seu próprio bem. No trabalho você se dedica ao trabalho, mas fora do trabalho você precisa se dedicar a todas as outras áreas da sua vida. Você precisa cultivar relações de amizade, ter um hobby, conviver com os familiares, ter momentos de lazer, ter momentos de prazer e viver coisas que não estejam relacionadas ao ambiente profissional ou à profissão.

Isso, aliás, ajuda inclusive na produtividade, porque quem vive “bitolado” não consegue  enxergar perspectivas diferentes, soluções diferentes e caminhos diferentes.

Acorde Muito Mais Bonita!

Primer de Cabelo!