A campanha nacional de vacinação contra a gripe começou nesta segunda feira (15) e irá se estender durante todo o mês de abril.
Durante esse período serão vacinados, as pessoas que apresentam fatores de risco, tais como: gestantes, indígenas, presidiários, profissionais de saúde, idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, pessoas com doenças crônicas, e mulheres em período de puerpério (até 45 dias após o parto).
O Ministério da Saúde pretende vacinar 32 milhões de pessoas, que pertencem a este grupo de risco.
Os doentes crônicos que já estão cadastrados nos programas de controle de doenças do Sistema Único de Saúde, devem procurar os postos de saúde que estão inscritos, para solicitar a sua dose da vacina.
No entanto, se o paciente não for cadastrado neste tipo de programa, ele deve solicitar na unidade básica de saúde, uma prescrição médica com o pedido da vacina.
Os pacientes da rede privada ou conveniada também devem ter prescrição médica para solicitar a vacina, durante a campanha.
Segundo o Ministério da Saúde, as doenças crônicas com indicação para a vacinação são: os pacientes com doenças respiratórias, doenças cardíacas, doenças neurológicas, doenças renais, doenças no fígado, diabéticos, pessoas que apresentam imunossupressão (baixa imunidade congênita ou adquirida por doenças ou medicamentos), pacientes com obesidade mórbida, e transplantados.
Com a inclusão dos novos grupos na campanha de vacinação, o número de pessoas consideradas público-alvo vão aumentar em 30%, em 2013.
Em 2012, 26 milhões de pessoas foram imunizadas.
As vacinas distribuídas neste ano, irão proteger as pessoas contra os seguintes tipos de influenza: A (H1N1) ou gripe suína, A (H3N2) e B.
No próximo sábado, dia 20 de abril, será realizado um mutirão em todo o país para a divulgação da vacina, denominado pelos órgãos de saúde como o “dia D”.
É importante ressaltar que a vacina contra a gripe, tem duração de 6 a 12 meses.
Sem esquecer, que este vírus é mutável, ou seja, pode se transformar com o tempo, mudando a forma de infecção, propagação e tratamento.
Por isso, todo o cuidado é bem vindo, segundo os médicos especialistas, hábitos simples podem dificultar a transmissão da doença, tais como: cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir ou espirrar, jogando o lenço no lixo após o uso; Lavar as mãos com frequência, usando água e sabão, especialmente após tossir ou espirrar; Utilizar produtos para desinfecção das mãos à base de álcool, com por exemplo, o álcool gel; Evitar tocar nos olhos, nariz ou boca; Tentar evitar contato próximo com pessoas doentes, seja qual for a doença.
Por fim, devemos ressaltar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que há de 250 mil a 500 mil mortes por ano (no mundo), relacionadas à influenza.