in ,

A ciência explica o beijo

À exceção de quem fez votos de castidade, todos concordam que beijar é muito bom. Mas, será que, quando não está beijando, você já pensou no que a ciência diz sobre esse gesto tão apreciado pelas pessoas?

Pois é… o beijo não é apenas um movimento de lábios. Ele tem um porquê e nos remete a diversas emoções, além de influenciar nossas escolhas – isso mesmo, o beijo interfere na sua decisão sobre um relacionamento com o sexo oposto. Que tal entender melhor o que a ciência diz sobre o ósculo, com base na entrevista dada pela pesquisadora Sheril Kirshenbaum, autora do livro The Science of Kissing, à Revista Veja?

beijo

A origem do beijo…

Não é de se espantar que o registro do primeiro beijo tenha vindo da nação que nos presenteou com o Kama Sutra. Registros em sânscrito dão conta de que o gesto tenha ocorrido pela primeira vez há mais de 3.500 anos, na Índia. No entanto, acredita-se que o beijo possa ser muito mais antigo, ou que tenha ocorrido desde os primórdios do convívio humano.

Por que beijar?

Através das sensações que experimentamos durante o beijo, o paladar, o tato e o olfato enviam ao cérebro indícios da compatibilidade ou não com o parceiro em questão e a consequente escolha dele para um relacionamento. Além disso, por se tratar de uma região altamente vascularizada, o beijo se torna uma experiência bastante prazerosa.

Beijo e cultura

Já ouviu falar em beijo de esquimó? Pois é. Nem todas as civilizações encaram e praticam o beijo de maneira idêntica. Por isso, não se assuste se você resolver bancar o cosmopolita e sair namorando pessoas de diversas nacionalidades: o beijo pode ser bem diferente em certas regiões do planeta e isso é absolutamente normal, fruto da cultura de cada povo.

Processando o prazer

Aquele beijo inesquecível despeja um turbilhão de sensações em seu cérebro (deve ser por isso que, depois de alguns beijões, a gente fica sem fôlego), entre elas, o bem-estar e uma vontade incontrolável de pedir “bis”.

Beijo é droga?

Quando beijamos, um neurotransmissor chamado dopamina atinge o seu pico em nosso organismo. Ela é uma espécie de droga natural, que provoca o desejo de continuar beijando, assim como o vício de uma outra droga qualquer, que cause dependência. No entanto, beijar não faz mal à saúde! Fica a dica.

E aí, já tem alguém na mira? Parta para o ataque e descubra, através do beijo, se você encontrou a sua metade da laranja!

Dieta gordurosa na gravidez? Isso pode ser um problema!

Mulheres inventoras