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Linhaça e Óleo de Peixe no Combate à Síndrome Metabólica

Tanto a obesidade quanto a síndrome metabólica vem alcançando números alarmantes, de forma que procurar meios de combater e controlar esses problemas se tornou uma necessidade.

Estudos recentes vêm demonstrando que a ingestão de ácido alfa linoleico reduz a prevalência da síndrome metabólica em adultos. Além disso, a função protetora do EPA e do DHA, que estão presentes nos ácidos graxos, previnem precocemente problemas cardiovasculares.

Um estudo avaliou a eficácia da associação de ômega 3, incluindo-se, aqui, o ácido Alfa Linoleico, o ácido docosahezanoico (DHA) e o ácido eucopsapentaenoico, e dos ácidos poli insaturados de ômega 6, analisando-se suas relações com a síndrome metabólica.

Durante o estudo, 2.457 pacientes, com idade entre 19 e 84 anos, entre homens e mulheres, foram avaliados de acordo com os critérios abaixo descritos:

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  • Analisou-se a alimentação diária através de questionário semiquantitativo.
  • Observou-se as características antropométricas, as concentrações plasmáticas de glicose e lipídeos em jejum  e a pressão sanguínea.
  • Definiu-se a síndrome metabólica de acordo com as diretrizes do Adult Treatmente Panel III.

Os resultados dos estudos, que serão descritos abaixo, apresentam dados animadores. Vejamos:

  • Concluiu-se que a ingestão do ALA (ácido alfa linoleico) e dos ácidos graxos poli-insaturados do ômega 6 mostra-se inversamente associada à síndrome  metabólica.
  • É indispensável consumir regularmente alimentos ricos em ômega 3 e ômega 6, já que suas quantidades não estão relacionadas à síndrome metabólica.
  • As pessoas que mais consumiam ácidos graxos polinsaturados do ômega 6 e do ácido alfa linoleico tiveram uma prevalência até 38% menor de síndrome metabólica, sendo que as pessoas (pacientes) que não ingerem regularmente esses nutrientes apresentam  uma prevalência maior da síndrome.
  • Outra conclusão importante é que  a interação entre os  ácidos graxos poli-insaturados do ômega 6 e o ALA, com ingestão mínima de 1804mg de ALA por dia, está relacionada com a baixa existência da síndrome metabólica.
  • Além disso, a ingestão dos ácidos graxos do ômega 6 e do ALA, mostra-se inversamente associada às  concentrações altas de triacilglicerol.
  • O que se conclui do estudo é que a ingestão de ácido alfa linoleico reduz sim a prevalência da síndrome metabólica em pessoas adultas, mas não é afetada pela ingestão de ácidos graxos poli-insaturados do ômega 6, que, quando administrados isoladamente reduzem a prevalência da síndrome metabólica.

Para quem se interessou, existem algumas propostas terapêuticas, que devem ser acompanhadas por um médico de confiança, mas que serão postadas por serem de uso comum.

A primeira sugestão é o consumo diário de ao menos 22,5g por dia de semente de linhaça, sempre junto às refeições. Se a semente de linhaça não é uma opção, vale investir no consumo de 3,6 ml de óleo de linhaça também junto às principais refeições. Aqui, vale lembrar que a suplementação de no mínimo 20 e no máximo 5 g de semente de linhaça reduz as concentrações de colesterol em pacientes normolipidêmicos e em pacientes hipercolesterolêmicos.

Outra proposta interessante, que já faz parte do cotidiano de muita gente, é a ingestão de capsulas de óleo de peixe (1g). Deve-se ingerir seis cápsulas diariamente por 12 semanas, o que, além de ter efeito na síndrome metabólica, reduz o risco de problemas cardiovasculares e pode auxiliar no combate às inflamações.

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