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Procrastinação: Um Atraso de Vida!

Procrastinar: você sabe o que é isso? Talvez o nome não seja familiar, mas o ato sim, e o ato nada mais é do que adiar as tarefas, de todos os tipos, por tempo indeterminado, acreditando que depois dará tempo de cumpri-las, o que, não raras vezes, causa sérios problemas e emperra a vida da pessoa – e de quem está ao seu redor.

Para quem ainda não entendeu, vai a explicação que consta no dicionário: “Adiar para depois; fazer mais tarde; prorrogar para outro dia; usar de delongas; adiar de forma indefinida”. Ou seja, é aquela pessoa que adia tudo, deixa tudo para depois.

Essas pessoas são vistas como preguiçosas e o seu rendimento, principalmente no trabalho, sempre fica a desejar, porque ela sempre encontra desculpas para prolongar suas atividades e obrigações ao invés de cumpri-las. Assim, perdem oportunidades, mesmo que tenham bastante talento, já que ninguém quer, em nenhuma empresa, um funcionário que é brilhante, mas que  não rende. E isso causa uma sensação de culpa, de vergonha e de impotência muito grande em relação aos outros.

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De modo geral existem três espécies de procrastinador. O primeiro é aquele que deixa sempre as coisas para depois, pois acha que mais tarde conseguirá dar “conta do recado”. O segundo tipo até consegue se organizar, mas não passa disso, pois não consegue cumprir e seguir o que ele mesmo planejou. E o terceiro tipo realiza inúmeras tarefas antes de cumprir o que realmente planejou.

Apesar de agirem de formas diferentes, uma coisa eles têm em comum: deixam tudo para depois! O que será que falta á essas pessoas? Há quem sustente que falta disciplina, enquanto outros acreditam que o problema seja a falta de autocontrole ou preguiça.

Na verdade, a preguiça não é o problema, porque quem procrastina geralmente consegue ter “disposição” para muitas outras coisas, sobretudo as coisas que lhe proporciona prazer. Seria então falta de foco?

Cada caso é um caso, e as respostas muitas vezes estão relacionadas a questões do passado, bloqueios psicológicos, insatisfações ou até mesmo doenças, porque, citando um exemplo, uma pessoa que tem Deficit de Atenção tende a procrastinar toda e qualquer atividade que não lhe desperte interesse, então, é preciso descartar a hipótese de doenças antes de procurar razões comportamentais ou psicológicas, pois o problema pode ser mais “crítico” do que parece.

Independente das causas, é preciso saber que o problema, que gera extrema angustia a quem o possui, tem tratamento, e com mudanças de atitude é possível sim, mudar as coisas, sobretudo quando se entende que na vida nem sempre as pessoas fazem apenas o que gostam, o que querem ou o que proporciona prazer, mas sim, o que tem que ser feito.

É preciso se planejar, traçar metas, objetivos e cumprir cada um deles, inclusive com horários pré-determinados para tudo. Claro que a mudança não será repentina. É um passo de cada vez, mas cada passo dado é uma vitória, e a sensação de dever cumprido costuma impulsionar cada vez mais a pessoa, até que ela alcance o objetivo final, que é reduzir ao máximo o hábito de procrastinar.

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