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Mulheres que querem emagrecer comem mais proteína

A eficiência das dietas que são feitas exclusivamente de alimentos protéicos é anunciada aos quatro cantos. Quando uma nova surge, sempre há aquela amiga ou vizinha que decide testar e declara: ela funciona mesmo. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, comprovou que a mulherada acredita mesmo nessas restrições alimentares, adotando um cardápio com mais proteínas e carnes para emagrecer e prevenir o ganho de peso.

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A dieta de Atkins e de Dunkan são as mais famosas, mas não param de pipocar novas por aí. E o estudo queria entender o que mais de 1.800 mulheres viam de tão interessante em cada uma delas. Eles buscavam saber o que as mulheres acreditavam que era fonte de proteína e com que frequência elas passaram a comer mais proteína. Elas tinham entre 40 e 60 anos e, em sua maioria, sabiam muito bem quais os principais alimentos dessas dietas.

Entre elas, 43% disseram que passaram a comer mais carnes e grãos, pois queriam emagrecer – entre as mulheres obesas, essa taxa é maior, de quase 50%. O único aspecto negativo é que o processo de adaptação à dieta costuma levar a alguns efeitos que nem sempre são bons. A dieta realmente emagrece rápido, prevendo o consumo de carnes, laticínios, legumes e verduras, mas possui algumas consequências.

A primeira delas é na vitalidade. Por cortar os principais carboidratos na primeira semana, muitas pessoas relatam cansaço, falta de disposição e energia. Em alguns casos, até a habilidade de respostas rápidas fica comprometida, já que a falta de glicose afeta diretamente o sistema nervoso, responsável pelo processamento das ideias.

Passada essa fase, está permitido comer alguns legumes que não estavam liberados na primeira etapa. A falta de frutas também baixa os níveis de açúcar do corpo, o que volta a comprometer a disposição e agilidade. Mesmo que a variedade de alimentos aumente, a dieta continua sendo pobre em calorias. Você realmente perde medidas, mas acaba ficando muito mais cansada.

Depois da terceira semana, a pessoa passa a poder consumir alguns pães e arroz, o que ajuda o intestino a funcionar melhor. Passada essa fase, o perigo é que a pessoa fique aflita por algum carboidrato e acabe descontando toda a ansiedade na comida. Com isso, há o perigo do efeito sanfona, e que todo o peso acabe voltando em muito pouco tempo. Além disso, falta energia para praticar atividades física que ajudam a manter o corpo forte, saudável e queimando calorias.

A recomendação já é conhecida, mas vale sempre reforçar. Para emagrecer, não há fórmula mágica. Uma dieta equilibrada combinada com exercícios físicos regulares vai levar a uma perda saudável de peso. Sim, é a saladinha que vai te dar aquela cintura dos sonhos. Sim, é importante fazer práticas aeróbicas para queimar a gordurinha ao redor do abdômen. Dá para apostar em algumas dietas como medidas emergenciais, mas nada como o velho esforço para alcançar o corpo dos sonhos.

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