A vida que levamos hoje, com esse corre corre danado, cheia de estresse, sem tempo para nada, sequer para se alimentar direito, prejudica e muito o nosso bem-estar e a nossa saúde, é claro. E um dos órgãos que mais sofre com isso é o nosso estômago.
Tudo isso acaba levando ao quadro da gastrite nervosa, mal que acomete uma quantidade absurda de gente, sobretudo mulheres, e que tem origem no estresse, na tensão, na ansiedade e em outros problemas de fundo nervoso.
Além do estresse, sabe-se que o consumo excessivo de café, refrigerantes e alimentos gordurosos ajuda a complicar a coisa, que ainda não possui suas causas explicadas claramente pela comunidade científica.
Qual a Diferença da Gastrite Clássica para a Gastrite Nervosa?
O que difere esses dois tipos de gastrite é que a gastrite nervosa está relacionada a fatores emocionais, enquanto que a gastrite clássica pode ter como causa o uso excessivo ou prolongado de medicamentos, bactérias (Helicobacter pylori ) e pelo consumo de bebidas alcoólicas.
Além disso, enquanto a gastrite “clássica” afeta a mucosa estomacal causando uma inflamação, a gastrite nervosa não provoca nenhuma alteração visível nas paredes estomacais. É o chamado “mal invisível”, que só é possível de ser detectado quando, após exclusão de outros possíveis problemas, a dor na boca do estômago persiste.
Quais os Sintomas?
De modo geral, os sintomas começam com uma “queimação” na garganta que parece “subir e descer”, causando azia, enjoos, vômitos, perda do apetite, dificuldade de digestão, arrotos, gases e dor no estômago.
Na presença desses sintomas é essencial procurar um médico para investigar as causas desses sintomas.
Como Tratar?
Como as causas são basicamente emocionais, o tratamento passa, é claro, pelo controle das emoções e do estresse, que é quem vai eliminar as causas.
Já os sintomas podem ser tratados com medicamentos que provoquem alívio, mas é essencial mudar alguns hábitos, quais sejam:
1- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas, que irritam a mucosa estomacal.
2- Reduzir o consumo de café e, em casos de crise, evitar completamente o consumo, já que a cafeína irrita o estômago.
3- Excluir o cigarro da sua vida, já que ele ajuda na produção de ácido no estômago.
4- Reduzir e, se possível, excluir definitivamente o consumo de refrigerantes e bebidas gaseificadas, que irritam o estômago.
5- Frutas ácidas, como a laranja e a tangerina, por exemplo, devem ser evitadas.
6- O consumo de molhos condimentados e apimentados deve ser evitado, assim como alimentos ricos em gorduras e as frituras, que são considerados irritantes gástricos.
7- Evite, durante as crises, o consumo de leite, já que ele aumenta a irritação.
Durante as crises é importante fazer refeições leves, sem gordura, sem frituras, sem cafeína, sem muito tempero ou condimentos, bem como qualquer outro ingrediente que possa irritar a mucosa intestinal.
É importante evitar, também, comer grandes quantidades de comida, ficar muito tempo sem se alimentar e tomar líquidos durante as refeições.
As medidas são simples, mas ajudam bastante em casos de gastrite nervosa, que não causa grandes danos ao organismo, mas incomoda muito.